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Internacional
Terça - 27 de Dezembro de 2005 às 16:15

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Bagdá - Os advogados do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e de sete de seus colaboradores exigiram hoje novamente que um "comitê médico conjunto" examine os acusados para verificar se eles foram torturados na prisão.

"Durante as últimas sessões do julgamento, no último dia 21, o presidente Saddam Hussein revelou que tinha sido agredido e torturado pelos americanos", afirmou o comitê de defesa do deposto ditador em comunicado enviado hoje à EFE em Bagdá.

Naquele dia, Saddam afirmou que tinha sido torturado em custódia e que as marcas estiveram visíveis em seu corpo durante oito meses. Além disso, no dia seguinte acusou a Casa Branca de mentir por negar os maus-tratos e assinalou que as lesões tinham sido constatadas por três equipes médicas.

"As autoridades americanas devem trabalhar para nomear um comitê médico conjunto que examine os detidos, especialmente os doentes e feridos, e tomar as decisões adequadas com relação ao caso", acrescenta o documento.

Saddam Hussein e seus antigos assessores estão sendo julgados desde 19 de outubro em relação ao assassinato de 148 xiitas em 1982, após uma tentativa de assassinato contra o ex-ditador na aldeia de Dujail (80 quilômetros a norte de Bagdá). O julgamento foi suspenso até 24 de janeiro.




Fonte: EFE

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