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Internacional
Terça - 27 de Dezembro de 2005 às 12:36

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Pequim - O ex-ministro de Terra e Recursos chinês Tian Fengshan, destituído em 2003 e expulso do Partido Comunista da China (PCCh) em 2004, foi condenado hoje à prisão perpétua por aceitar subornos, informou hoje a agência oficial chinesa Xinhua.

Tian, um dos mais altos governantes julgados por corrupção nos últimos anos no país asiático, aceitou subornos no valor de mais de US$ 538 mil entre 1996 e 2003, segundo a sentença do Tribunal Popular Intermediário Número Dois de Pequim.

Naqueles anos, Tian ocupou primeiro o cargo de governador da província de Heilongjiang (nordeste da China) e, a partir de 2000, a chefia do Ministério encarregado de tramitar a propriedade da terra, um dos temas mais controvertidos no país.

Tian obteve subornos em troca de autorizar a venda ilegal de propriedades sem licença de construção e a licitação de terras estatais não edificáveis em várias províncias chinesas.

O ministro foi o político de mais alto nível envolvido no escândalo de corrupção que abarcou 260 altos cargos comunistas de todo o país, entre eles a ex-presidente da Conferência Consultiva Política de Heilongjiang Han Guizhi, que na semana passada foi condenada à morte.

Tian se transformou em 2003 no segundo ministro destituído em mais de meio século de história da República Popular China, após o anterior titular da Saúde Zhang Wenkang, afastado do cargo também naquele ano por sua má gestão da epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars).




Fonte: Agencia Estado

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