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Nacional
Segunda - 26 de Dezembro de 2005 às 14:30

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O proprietário de um carro flex (movido a álcool e/ou gasolina) tem de arcar nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro com uma alíquota de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) igual à cobrada dos carros somente a gasolina, que é mais alta que a dos movidos somente a álcool.

No caso do Rio, o dono de um carro flex pagará o dobro do IPVA (4% do valor de mercado) que pagaria se a alíquota fosse a dos veículos a álcool (2%).

Lá, um carro flex no valor de R$ 30 mil terá IPVA de R$ 1.200, o mesmo que um carro de igual valor movido somente a gasolina.

Se a alíquota fosse igual à do álcool, pagaria R$ 600. A média das duas alíquotas (3%) resultaria num débito de R$ 900.

Em São Paulo a situação é a mesma, embora a consulta de valores do IPVA 2006 no site do governo estadual não explique que os carros flex pagam o mesmo que os movidos somente a gasolina.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda paulista, a alíquota para os flex é a mesma que a dos carros a gasolina: 4%. Já a cobrança sobre os carros a álcool é de 3% do valor de mercado.

São Paulo e Rio de Janeiro concentram juntos 41% de toda a frota nacional. São 16,918 milhões de veículos.

Em Estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a alíquota para automóveis é única, sem diferenciação entre tipos de combustível.

Flex domina

Os carros flex já respondem por cerca de 70% das vendas de veículos novos no Brasil.

Em novembro, a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, anunciou que as vendas totais de carros flex haviam passado de 1 milhão de unidades.





Fonte: Terra

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