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Estados mais ricos são os que menos investem
A crise fiscal que atinge os maiores Estados brasileiros está invertendo o cenário do desenvolvimento do País. Os governos estaduais que mais arrecadam impostos da população cada vez fazem menos investimentos em obras e projetos com potencial para alavancar o crescimento econômico regional. E, na contramão dessa tendência, alguns Estados de pequeno e médio porte, com arrecadação mais modesta, mas com menos despesas de pessoal e custeio, começam a aparecer nas estatísticas oficiais com altos índices de investimento.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, um dos destaques desse grupo é o Tocantins, que foi desmembrado de Goiás e virou Estado na Constituição de 1988. Com uma arrecadação tributária 75 vezes menor que a de São Paulo, Tocantins aplicou nos últimos quatro anos em investimentos (obras e aquisição de equipamentos) e inversões financeiras (empréstimos e créditos ao setor produtivo) cerca de R$ 2,7 bilhões, apenas cinco vezes menos do que São Paulo. Em média, Tocantins aplica 46,3% do que arrecada ou recebe da União em transferências de impostos - a chamada Receita Corrente Líquida (RCL) - em investimentos e inversões financeiras.
São Paulo consegue investir apenas 8,4% da RCL; na rabeira do ranking, acompanham São Paulo os governos dos Estados mais poderosos do País que têm taxas semelhantes de capacidade de investimento: Paraná, com 10,4%, Minas Gerais, com 9,3%, Rio de Janeiro, com 8,3%, e Rio Grande do Sul, com 6,7%, além do primo pobre Piauí, o lanterninha da lista, com apenas 6,1% de taxa de investimento.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, um dos destaques desse grupo é o Tocantins, que foi desmembrado de Goiás e virou Estado na Constituição de 1988. Com uma arrecadação tributária 75 vezes menor que a de São Paulo, Tocantins aplicou nos últimos quatro anos em investimentos (obras e aquisição de equipamentos) e inversões financeiras (empréstimos e créditos ao setor produtivo) cerca de R$ 2,7 bilhões, apenas cinco vezes menos do que São Paulo. Em média, Tocantins aplica 46,3% do que arrecada ou recebe da União em transferências de impostos - a chamada Receita Corrente Líquida (RCL) - em investimentos e inversões financeiras.
São Paulo consegue investir apenas 8,4% da RCL; na rabeira do ranking, acompanham São Paulo os governos dos Estados mais poderosos do País que têm taxas semelhantes de capacidade de investimento: Paraná, com 10,4%, Minas Gerais, com 9,3%, Rio de Janeiro, com 8,3%, e Rio Grande do Sul, com 6,7%, além do primo pobre Piauí, o lanterninha da lista, com apenas 6,1% de taxa de investimento.
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Invertia
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