"Máfia do contrabando" é suspeita pela bomba em São Paulo

São Paulo - A chamada "Máfia do Contrabando" é a principal suspeita pelo atentado a bomba ocorrido na tarde de quinta-feira na rua 25 de Março, o maior centro popular de comércio de São Paulo.

A polícia investiga a possibilidade uma retaliação dos contrabandistas que estariam contrariados com as várias operações de apreensão de mercadorias sem notas fiscais realizadas ao longo do mês de dezembro.

Neste sábado véspera de Natal o movimento do comércio na 25 de Março foi menor que o esperado pela manhã. Várias lojas sequer abriram e outras fecharam por volta das 12 horas. A maior parte do movimento era dos camelôs.

As duas principais vítimas do atentado, Monalisa Fagundes do Nascimento, 21, e o garoto Luan Richard Coutinho dos Santos, 2, continuam internadas.

Monalisa sofreu traumatismo craniano, foi operada e está em estado grave, correndo risco de morrer.

A mãe de Luan, Mônica Coutinho dos Santos, grávida de nove meses, entrou em trabalho de parto após o atentado e deu à luz por volta das 21h30.

Ao todo, 16 pessoas ficaram feridas.