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Ministros xiitas deixarão Governo libanês caso crise prossiga
O secretário do grupo libanês Hisbolá, xeque Hassan Nasralah, insistiu que os ministros xiitas abandonarão o Governo em caso de as lideranças não encontrarem solução à crise surgida após o último atentado no Líbano. O líder xiita se mostrou, no entanto, otimista, e revelou que a decisão definitiva será anunciada em 48 horas.
"Se não houver uma saída da crise, deixaremos (o Governo) e faremos parte da oposição. Ou um Governo de unidade nacional é formado ou então serão convocadas eleições antecipadas", avaliou, em declarações publicadas hoje pela imprensa local.
"A atmosfera é positiva, mas ainda não pode dizer que tenhamos tomado uma decisão" sobre os ministros, que abandonaram o Conselho de Ministros há mais de uma semana porque o Executivo pediu a formação de um tribunal internacional para julgar os atentados perpetrados a partir de um ano e meio atrás.
Na opinião de Nasralah, a demanda de criação de um tribunal internacional é "extremamente vaga". Queremos detalhes e um projeto escrito para que possamos discutir", completou.
O líder xiita ressaltou que o principal ponto de divergência entre os libaneses é a resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que exige o desarmamento de todas as milícias libanesas, incluindo o braço armado de seu grupo.
Também defendeu a continuidade da investigação sobre a morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, vítima em março de um atentado com carro-bomba. "Os assassinos serão julgados", disse.
"Se não houver uma saída da crise, deixaremos (o Governo) e faremos parte da oposição. Ou um Governo de unidade nacional é formado ou então serão convocadas eleições antecipadas", avaliou, em declarações publicadas hoje pela imprensa local.
"A atmosfera é positiva, mas ainda não pode dizer que tenhamos tomado uma decisão" sobre os ministros, que abandonaram o Conselho de Ministros há mais de uma semana porque o Executivo pediu a formação de um tribunal internacional para julgar os atentados perpetrados a partir de um ano e meio atrás.
Na opinião de Nasralah, a demanda de criação de um tribunal internacional é "extremamente vaga". Queremos detalhes e um projeto escrito para que possamos discutir", completou.
O líder xiita ressaltou que o principal ponto de divergência entre os libaneses é a resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que exige o desarmamento de todas as milícias libanesas, incluindo o braço armado de seu grupo.
Também defendeu a continuidade da investigação sobre a morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, vítima em março de um atentado com carro-bomba. "Os assassinos serão julgados", disse.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329300/visualizar/
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