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Japão terá escudo antimíssil contra China e Coréia
O Japão anunciou hoje o lançamento em 2006 de um programa - em parceria com os Estados Unidos - para o desenvolvimento de um escudo antimíssil destinado a proteger o arquipélago de eventuais ameaças chinesas e norte-coreanas.
O sistema será baseado nos mísseis americanos Standard Missile 3 (SM-3), que constituem a primeira etapa do escudo antimíssil desenvolvido por Tóquio e Washington, que inclui também os mísseis terra-ar PAC-3.
Este novo sistema "é pura e exclusivamente defensivo e tem como objetivo proteger vidas e bens da população", segundo comunicado do porta-voz do governo, Shinzo Abé. O programa pretende "assegurar a capacidade (do Japão) de fazer frente à ameaça de mísseis balísticos", explicou.
O Japão vem realizando desde 1999 pesquisas com os Estados Unidos para pôr em prática um escudo antimíssil. Em 1998, a Coréia do Norte lançou um míssil de longo alcance, o Taepodong-1, que sobrevoou o arquipélago e semeou pânico em Tóquio, antes de cair no Oceano Pacífico.
Na quinta-feira, o chanceler japonês, Taro Aso, advertiu contra a "ameaça considerável" representada pela China, que aumentou o orçamento militar e de armas nucleares. A declaração foi classificada como "irresponsável" por Pequim.
O governo do primeiro-ministro conservador Junichiro Koizumi previu um orçamento de cerca de 3 bilhões de ienes (US$ 2,5 milhões) para o desenvolvimento dos mísseis SM-3, como já havia sido solicitado pelo Ministério da Defesa. Para todo conjunto do escudo antimíssil, o orçamento 2006-2007, revelado no início desta semana, prevê uma participação do Japão no projeto de 139,9 bilhões de ienes, cerca de US$ 1,2 bilhão.
Os mísseis SM-3 são capazes de interceptar mísseis balísticos quando estes alcançam sua trajetória mais elevada. Os PAC-3, por sua vez, se encarregam de cobrir o resto da trajetória. Os SM3 estarão baseados em contratorpedeiros equipados com o avançado sistema de combate Aegis, que inclui poderosos sistemas de radares e de controle de operações militares.
O desenvolvimento dos PAC-3 deve ser realizado no curso do segundo semestre do ano orçamentário que se inicia em março de 2007. O governo japonês, reunido em Conselho de Ministros extraordinário, aprovou neste sábado o orçamento para o ano 2006-2007 (abril-março), o mais austero nos últimos oito anos.
O projeto, que será apresentado ao Parlamento em 20 de janeiro, já havia sido anunciado na terça-feira pelo Ministério das Finanças. O orçamento "convém ao governo, que pretende dar continuidade às reformas", disse o porta-voz do governo, Shinzo Abe, após a adoção do projeto.
Pela primeira vez em oito anos, o orçamento ficará abaixo de 80 trilhões de ienes: 79,686 trilhões de ienes (US$ 676,3 bilhões), um retrocesso de 3% com relação a 2005-2006.
O sistema será baseado nos mísseis americanos Standard Missile 3 (SM-3), que constituem a primeira etapa do escudo antimíssil desenvolvido por Tóquio e Washington, que inclui também os mísseis terra-ar PAC-3.
Este novo sistema "é pura e exclusivamente defensivo e tem como objetivo proteger vidas e bens da população", segundo comunicado do porta-voz do governo, Shinzo Abé. O programa pretende "assegurar a capacidade (do Japão) de fazer frente à ameaça de mísseis balísticos", explicou.
O Japão vem realizando desde 1999 pesquisas com os Estados Unidos para pôr em prática um escudo antimíssil. Em 1998, a Coréia do Norte lançou um míssil de longo alcance, o Taepodong-1, que sobrevoou o arquipélago e semeou pânico em Tóquio, antes de cair no Oceano Pacífico.
Na quinta-feira, o chanceler japonês, Taro Aso, advertiu contra a "ameaça considerável" representada pela China, que aumentou o orçamento militar e de armas nucleares. A declaração foi classificada como "irresponsável" por Pequim.
O governo do primeiro-ministro conservador Junichiro Koizumi previu um orçamento de cerca de 3 bilhões de ienes (US$ 2,5 milhões) para o desenvolvimento dos mísseis SM-3, como já havia sido solicitado pelo Ministério da Defesa. Para todo conjunto do escudo antimíssil, o orçamento 2006-2007, revelado no início desta semana, prevê uma participação do Japão no projeto de 139,9 bilhões de ienes, cerca de US$ 1,2 bilhão.
Os mísseis SM-3 são capazes de interceptar mísseis balísticos quando estes alcançam sua trajetória mais elevada. Os PAC-3, por sua vez, se encarregam de cobrir o resto da trajetória. Os SM3 estarão baseados em contratorpedeiros equipados com o avançado sistema de combate Aegis, que inclui poderosos sistemas de radares e de controle de operações militares.
O desenvolvimento dos PAC-3 deve ser realizado no curso do segundo semestre do ano orçamentário que se inicia em março de 2007. O governo japonês, reunido em Conselho de Ministros extraordinário, aprovou neste sábado o orçamento para o ano 2006-2007 (abril-março), o mais austero nos últimos oito anos.
O projeto, que será apresentado ao Parlamento em 20 de janeiro, já havia sido anunciado na terça-feira pelo Ministério das Finanças. O orçamento "convém ao governo, que pretende dar continuidade às reformas", disse o porta-voz do governo, Shinzo Abe, após a adoção do projeto.
Pela primeira vez em oito anos, o orçamento ficará abaixo de 80 trilhões de ienes: 79,686 trilhões de ienes (US$ 676,3 bilhões), um retrocesso de 3% com relação a 2005-2006.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329304/visualizar/
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