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Nacional
Quarta - 21 de Dezembro de 2005 às 11:30

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As autoridades italianas investigam as causas do choque frontal de terça-feira entre dois trens na estação de Roccasecca (centro), que deixou 69 pessoas feridas, quatro delas em estado grave, segundo os últimos dados oficiais.

A Promotoria de Cassino, cidade vizinha a Roccasecca, abriu uma investigação para determinar a responsabilidades do acidente.



Paralelamente, o Ministério de Infra-estruturas e a empresa pública Ferrovie dello Stato também averiguam as causas do choque.

A promotora-adjunta Beatrice Siravo já interrogou os dois maquinistas que conduziam o trem que bateu na locomotiva que estava parada na estação. Eles dizem que as luzes dos dois semáforos estavam verdes e não havia nenhum sinal que advertisse que a via estava ocupada.

Os responsáveis pela estação, por sua parte, dizem que as luzes estavam vermelhas, assinalando a presença do trem parado, que viajava com alguns minutos de adiantamento.

O acidente levou ao adiamento da inauguração, hoje, da linha de alta velocidade Roma-Nápoles, que passa pela área do choque. O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, participaria da estréia da nova linha.

O choque gerou uma onda de críticas pela situação das linhas ferroviárias e a oposição pediu mais investimentos do Governo nesta área, enquanto os sindicatos denunciaram o "abandono" das linhas consideradas "menores".

A falta de segurança foi denunciada em várias ocasiões pelos ferroviários, que este ano fizeram quatro greves para reivindicar, entre outras coisas, mais linhas, melhorias na comunicação entre os maquinistas e as estações, e o aumento da equipe.




Fonte: EFE

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