São Gonçalo nega represália a funcionários e descarta recontratação

A direção do Colégio São Gonçalo, uma das maiores escolas de Mato Grosso, negou que tenha havido represália ou intimidação por parte da escola à participação de seus funcionários em qualquer comissão. A denúncia contra a escola foi feita pelo Sindicato dos Professores e Auxiliares Administrativos das Escolas Particulares. O nome do funcionário não foi divulgado. “Não é prática desta instituição centenária o cerceamento do exercício da democracia” – diz nota do colégio.

O documento sustenta que a instituição de ensino não fez nenhuma negociação direta com seus funcionários. “Não existe nenhuma relação entre a demissão de um funcionário da escola com a participação dele na comissão de negociação. Todos os anos, o CSSG promove atualização em seu quadro funcional com o objetivo de garantir o aprimoramento da qualidade de seu corpo docente” – acrescenta a nota. “A instituição sequer sabia quem eram os integrantes da referida comissão”.

A recontratação do professor foi descartada na nota e esclarece que a demissão não teve um caráter punitivo, mas administrativo.

“O item férias sequer foi discutido nas rodadas de negociação” – continua a nota. “Não houve criação de uma comissão paralela, mas apenas uma manifestação espontânea dos funcionários desta instituição diante da inércia do sindicato da categoria. Houve inclusive manifestações de apoio de professores à instituição face à ausência do sindicato em alguns momentos” – acentuou.

A nota diz ainda que não houve, ao contrário do que diz o sindicato, o aumento da carga horária dos professores e a redução salarial. “O art. 318 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece regras claras para produtividade: quatro horas/aula corridas ou 6 horas/aula intercaladas. A instituição recebeu diversas manifestações de professores para a otimização do tempo de permanência na escola para dedicação em outras atividades profissionais ou não” – conclui.