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Internacional
Quarta - 21 de Dezembro de 2005 às 08:50

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A Polícia espanhola deteve nas regiões da Andaluzia e Castela e León 66 pessoas, a maioria delas de nacionalidade romena, por sua suposta relação com uma rede dedicada ao tráfico de pessoas e à exploração sexual de imigrantes.

A Direção Geral da Polícia informou hoje que 21 dos detidos são acusados de delitos relativos à prostituição, formação de quadrilha e favorecimento da imigração ilegal, enquanto os 45 restantes infringiram a Lei de Estrangeiros. Há dois brasileiros entre os presos.

A maioria das pessoas detidas é de mulheres estrangeiras que não tinham visto de residência na Espanha e que trabalhavam em prostíbulos em meio a coações e ameaças.

A rede agia nacional e internacionalmente, com conexões na Itália e na Romênia, e controlava várias mulheres, uma das quais conseguiu fugir e denunciar a exploração à qual era submetida.

O primeiro grupo de cidadãos romenos dedicado a esta atividade foi localizado em meados de setembro na localidade andaluza de Chiclana da Fronteira (sul), onde foram descobertas três casas utilizadas pela rede para alojar seus dirigentes e as mulheres que eram exploradas.

Nessa localidade foram detidas nove pessoas de nacionalidade romena por formação de quadrilha, delitos relativos à prostituição e favorecimento da imigração ilegal.

Por infração à Lei de Estrangeiros foram detidos outros seis cidadãos romenos, dois brasileiros, um marroquino e uma paraguaia.

Investigações posteriores permitiram localizar e deter o resto dos membros da quadrilha em diversas casas da região de Castela e León (centro-norte), além de identificar dois locais utilizados para a exploração das vítimas.




Fonte: EFE

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