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Internacional
Quarta - 21 de Dezembro de 2005 às 08:37

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Um ex-diretor do Banco Agrícola da China, Wen Mingjie, foi condenado à morte por aceitar subornos e malversar US$ 1,85 milhão (R$ 4,3 milhões), com os quais comprou várias residências, informou hoje o diário China Daily.

Segundo a sentença emitida ontem pelo Tribunal Intermediário nº 1 de Pequim, o diretor, que dirigia o departamento de ciência e tecnologia, aceitou entre 1999 e 2004 subornos de quatro empresas de tecnologias da informação, que não foram reveladas, no valor de US$ 1,32 milhão (1,1 milhão de euros).

Além disso, continua o veredicto, malversou US$ 530 mil de fundos públicos entre 2003 e 2004, quando comprava caixas para o banco.

Em sua defesa durante o julgamento, Wen alegou que os subornos eram comissões pagas pelas companhias, embora as evidências tenham demonstrado que era ele que solicitava o dinheiro, segundo a corte.

Além disso, fontes do banco citadas pelo jornal disseram que a instituição não permite aos empregados do banco aceitar nenhum tipo de comissão.

Wen, que anunciou que apelará do veredicto, foi detido em julho do ano passado, acusado de ter "posses desproporcionais em relação a suas fontes de renda conhecidas".

A sentença, que se une às seis similares ditadas esse mês, coincide com o pedido feito ontem pelos líderes do Partido Comunista da China (PCCh) para "continuar a batalha contra a corrupção no próximo ano, especialmente a registrada no setor empresarial"

Em comunicado divulgado pela agência oficial Xinhua, o PCCh ressaltou que "centraremos nossos esforços em iniciar campanhas especiais contra (os que aceitam subornos) no setor empresarial e averiguaremos os casos que impliquem violação das disciplinas do partido", reiterou o PCCh após uma reunião presidida por seu secretário geral, Hu Jintao.

Durante a reunião se discutiu também o controle dos quadros e o combate da corrupção entre a burocracia.




Fonte: Invertia

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