Repórter News - reporternews.com.br
Justiça britânica rejeita investigação sobre a guerra no Iraque
O Superior Tribunal de Justiça do Reino Unido rejeitou hoje o pedido das famílias dos soldados britânicos mortos no Iraque para que haja uma investigação pública sobre as razões que levaram o país a participar da guerra no Iraque.
Até o momento, 98 militares britânicos morreram no Iraque como conseqüência do conflito, 75 deles em ações violentas.
As famílias de seis dos falecidos, que ainda podem recorrer à Corte de Apelações, solicitaram perante o tribunal uma revisão judicial da negativa do Governo a abrir uma investigação sobre a guerra.
As famílias afetadas consideram que a decisão de participar do conflito, com o argumento de que o regime iraquiano tinha em seu poder armas de destruição em massa, "foi baseada em uma série de mentiras", constituindo "um ato ilegal".
O advogado das famílias, Rabinder Singh, argumentou que essa decisão significou um descumprimento da Convenção Européia de Direitos Humanos, que estabelece o direito à vida.
Rose Gentle - cujo filho Gordon, de 19 anos, morreu em Basra em conseqüência da explosão de uma bomba em 28 de junho de 2004 - disse que o único que queria era que Blair "dissesse a verdade sobre a guerra".
Por sua vez, Peter Brierley, cujo filho Shaun morreu em um acidente de trânsito no Iraque em 30 de março de 2003, indicou que sempre tinha achado que as armas de destruição em massa "seriam achadas no Iraque".
"Não podia acreditar que ninguém, particularmente nosso Governo, pusesse as vidas de alguém em perigo por uma mentira", acrescentou.
Após a divulgação da decisão judicial, Lindsey German, da ONG britânica Stop The War ("Pare a Guerra"), que apóia a ação das famílias, considerou que a decisão judicial "é um desserviço aos soldados mortos, a suas famílias e ao povo britânico em geral".
Até o momento, 98 militares britânicos morreram no Iraque como conseqüência do conflito, 75 deles em ações violentas.
As famílias de seis dos falecidos, que ainda podem recorrer à Corte de Apelações, solicitaram perante o tribunal uma revisão judicial da negativa do Governo a abrir uma investigação sobre a guerra.
As famílias afetadas consideram que a decisão de participar do conflito, com o argumento de que o regime iraquiano tinha em seu poder armas de destruição em massa, "foi baseada em uma série de mentiras", constituindo "um ato ilegal".
O advogado das famílias, Rabinder Singh, argumentou que essa decisão significou um descumprimento da Convenção Européia de Direitos Humanos, que estabelece o direito à vida.
Rose Gentle - cujo filho Gordon, de 19 anos, morreu em Basra em conseqüência da explosão de uma bomba em 28 de junho de 2004 - disse que o único que queria era que Blair "dissesse a verdade sobre a guerra".
Por sua vez, Peter Brierley, cujo filho Shaun morreu em um acidente de trânsito no Iraque em 30 de março de 2003, indicou que sempre tinha achado que as armas de destruição em massa "seriam achadas no Iraque".
"Não podia acreditar que ninguém, particularmente nosso Governo, pusesse as vidas de alguém em perigo por uma mentira", acrescentou.
Após a divulgação da decisão judicial, Lindsey German, da ONG britânica Stop The War ("Pare a Guerra"), que apóia a ação das famílias, considerou que a decisão judicial "é um desserviço aos soldados mortos, a suas famílias e ao povo britânico em geral".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329611/visualizar/
Comentários