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Governo colombiano e guerrilha mantêm divergências em Cuba
O Governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN) não conseguiram aproximar suas posições na segunda-feira para ir além do encontro exploratório realizado desde o dia 16 em Havana, com o objetivo de propiciar um futuro processo de paz.
Enquanto a guerrilha do ELN acredita que já há condições para passar a uma segunda fase nas reuniões, o Governo mantinha que ainda não encontrou uma "clareira na floresta" em que possa aterrissar.
O alto comissário para a Paz da Colômbia, Luis Carlos Restrepo, disse que as partes continuam na fase exploratória e que "as reuniões transcorrem diariamente de maneira cordial e franca".
"Eu me vejo num pequeno avião plainando sobre a selva buscando uma clareira para aterrissar, mas não a encontramos. O tempo é finito, é limitado. Combinamos de conversar até o dia 22, o que quer dizer que vamos nos esforçar", declarou Restrepo.
Após afirmar que não é otimista nem pessimista, mas realista, Restrepo comentou que o Governo e a guerrilha se escutaram e discutiram temas importantes.
"Prefiro me referir aos acordos quando já tivermos chegado a eles, reitero que foram reuniões formais e francas", disse Restrepo, para quem "os entusiasmos no campo da paz às vezes custam muito caro".
O comissário acrescentou que espera que os trabalhos possam "avançar", o que representaria para as partes ter cumprido mais uma etapa em seu caminho rumo a um processo de paz. As declarações do representante do presidente Álvaro Uribe contrastam com as feitas pelo chefe militar do ELN, Antonio García.
O comandante do ELN disse que, "do ponto de vista e da perspectiva" do grupo, o diálogo pode ocorrer e que por isso foi feita uma proposta para a "superação da fase de exploração" para começar a "esboçar o processo".
"Já conhecemos a vontade expressada pelas duas partes de continuar; é preciso avançar e contamos com o apoio dos países acompanhantes" e da sociedade, disse o líder do ELN.
García anunciou que conversará com Restrepo sobre possíveis sedes de um segundo encontro, gesto que pode significar a abertura definitiva de um diálogo de paz. Além disso, não descartou a possibilidade de que a próxima reunião seja realizada na Venezuela.
No entanto, García assinalou que, para definir o local, serão levadas em conta questões logísticas, entre outros elementos, que permitam a colaboração dos países acompanhantes (Suíça, Noruega e Espanha) e da sociedade civil.
O secretário-geral da Conferência Episcopal Colombiana, Fabián Marulanda, pediu no domingo ao ELN que declare uma trégua que coincida "pelo menos" com o Natal. Em resposta, García afirmou hoje que o ELN não fará esta trégua porque "não se movimenta na dinâmica dos gestos".
Enquanto a guerrilha do ELN acredita que já há condições para passar a uma segunda fase nas reuniões, o Governo mantinha que ainda não encontrou uma "clareira na floresta" em que possa aterrissar.
O alto comissário para a Paz da Colômbia, Luis Carlos Restrepo, disse que as partes continuam na fase exploratória e que "as reuniões transcorrem diariamente de maneira cordial e franca".
"Eu me vejo num pequeno avião plainando sobre a selva buscando uma clareira para aterrissar, mas não a encontramos. O tempo é finito, é limitado. Combinamos de conversar até o dia 22, o que quer dizer que vamos nos esforçar", declarou Restrepo.
Após afirmar que não é otimista nem pessimista, mas realista, Restrepo comentou que o Governo e a guerrilha se escutaram e discutiram temas importantes.
"Prefiro me referir aos acordos quando já tivermos chegado a eles, reitero que foram reuniões formais e francas", disse Restrepo, para quem "os entusiasmos no campo da paz às vezes custam muito caro".
O comissário acrescentou que espera que os trabalhos possam "avançar", o que representaria para as partes ter cumprido mais uma etapa em seu caminho rumo a um processo de paz. As declarações do representante do presidente Álvaro Uribe contrastam com as feitas pelo chefe militar do ELN, Antonio García.
O comandante do ELN disse que, "do ponto de vista e da perspectiva" do grupo, o diálogo pode ocorrer e que por isso foi feita uma proposta para a "superação da fase de exploração" para começar a "esboçar o processo".
"Já conhecemos a vontade expressada pelas duas partes de continuar; é preciso avançar e contamos com o apoio dos países acompanhantes" e da sociedade, disse o líder do ELN.
García anunciou que conversará com Restrepo sobre possíveis sedes de um segundo encontro, gesto que pode significar a abertura definitiva de um diálogo de paz. Além disso, não descartou a possibilidade de que a próxima reunião seja realizada na Venezuela.
No entanto, García assinalou que, para definir o local, serão levadas em conta questões logísticas, entre outros elementos, que permitam a colaboração dos países acompanhantes (Suíça, Noruega e Espanha) e da sociedade civil.
O secretário-geral da Conferência Episcopal Colombiana, Fabián Marulanda, pediu no domingo ao ELN que declare uma trégua que coincida "pelo menos" com o Natal. Em resposta, García afirmou hoje que o ELN não fará esta trégua porque "não se movimenta na dinâmica dos gestos".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329667/visualizar/
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