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Saúde
Terça - 25 de Dezembro de 2012 às 13:42
Por: Cristina Moreno

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Uma menina de 1 ano de idade se afogou em um balde cheio de água na manhã desta segunda-feira, em Ouro Preto e foi reanimada com a ajuda de uma caneta. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança ficou desacordada por dez minutos.

De acordo com o sargento Moisés Dias de Paula, chefe da guarnição do Corpo de Bombeiros que prestou o socorro à criança, sua mãe possui uma deficiência auditiva e, por isso, não ouviu enquanto ela se debatia no balde. Além disso, ela possui deficiência na fala e não conseguiu também gritar por socorro quando percebeu o que ocorria. Um garoto da família que estava próximo cumpriu a tarefa de gritar por ajuda e a casa se encheu, mas as tentativas de reanimar a garota não deram certo.

Por isso, a família acionou o Corpo de Bombeiros, cujo quartel fica a quatro quilômetros de distância. Como a casa fica no alto de uma encosta, em um bairro de difícil acesso, os três bombeiros tiveram que parar o carro ao pé do morro e correr por 100 metros até alcançar a casa da família, cerca de sete minutos depois do chamado, de acordo com o sargento Moisés.

"Se tivéssemos demorado mais três minutos, ela teria falecido", diz ele. "Ela estava em cima de uma mesa, praticamente morta. Fiz massagem cardíaca, desci com ela pela escada, parando de vez em quando para fazer mais massagens e, na viatura, fiz a reanimação cardiopulmonar com uma caneta, porque a cânula não entrava pela boca da criança, que estava muito fechada", relatou o socorrista ao G1.

"Ainda na viatura, ela chorou, se debateu, as pupilas, que estavam dilatadas, voltaram ao normal. Quando chegamos à UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), constataram que ela já estava praticamente bem", diz o sargento Moisés.

Quase três horas depois, o helicóptero Arcanjo 1, do Corpo de Bombeiros, buscou a criança e a levou ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, onde ela foi internada. Segundo o sargento Moisés, os médicos do helicóptero já disseram que a criança estava bem àquela hora, sem risco de morrer. O G1 tentou contato com a assessoria de imprensa do hospital, mas ninguém foi encontrado para confirmar a informação.

O sargento diz que esse tipo de afogamento doméstico é raro e que o último caso parecido ocorreu na cidade no ano passado.





Fonte: Do G1 MG

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