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Educação/Vestibular
Terça - 20 de Dezembro de 2005 às 06:57
Por: Renata Cafardo e Simone Iwasso

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São Paulo - A mais longa greve dos professores das universidades federais, que durou 112 dias, terminou oficialmente nesta segunda-feira, segundo a Andes, o principal sindicato da categoria, responsável pela paralisação. No entanto, as aulas só deverão recomeçar no início de janeiro, e cada instituição irá elaborar seu próprio calendário de reposição.

O comando nacional de greve tinha aprovado na semana passada o indicativo para que as instituições terminassem a paralisação. Faltava a aprovação nas assembléias de cada uma das 29 faculdades que aderiram ao movimento.

Até esta segunda-feira, apenas os professores da Universidade Federal de Sergipe permaneciam em greve, de acordo com balanço da Andes. Nas outras, a volta às aulas será gradual, devido à proximidade das festas de fim de ano.

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, cada departamento está elaborando um calendário, que será decidido em conjunto por professores e alunos. Na Universidade de Brasília (UnB), existe a proposta de fazer a reposição de janeiro a março.

Com isso, os professores terminaram por aceitar a proposta feita há pelo Ministério da Educação, que inclui reajuste médio de 9,25% a partir de janeiro, por meio de aumentos na Gratificação de Estímulo à Docência (GED) e nos acréscimos recebidos pela titulação (mestrado ou doutorado).

Haverá também uma mais uma classe de professor, a de associado, que permitirá promoções e aproxima o valor da GED de aposentados e professores da ativa




Fonte: Agência Estado

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