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ANP pede apoio da UE em processo eleitoral palestino
A União Européia (UE) tem de apoiar o processo eleitoral palestino em vez de impor condições sobre quem deve participar, disse o negociador chefe da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Saeb Erekat.
"As declarações sobre quem deveria concorrer nas eleições e quem não e as ameaças sobre o corte do financiamento são totalmente rechaçadas", declarou Erekat à emissora A Voz da Palestina.
Por outro lado, Erekat disse ter consultado a UE e outros membros da comunidade internacional sobre a necessidade de realizar eleições em Jerusalém Oriental, território ocupado por Israel em 1967 como o resto da Cisjordânia e de Gaza.
Israel anexou Jerusalém Oriental após sua ocupação militar e rejeita as reivindicações dos palestinos nesse território. "Até o momento, ninguém disse nada, nem Israel nem a comunidade internacional. Jerusalém Oriental é um território ocupado e este assunto deve ser resolvido de acordo com a legitimidade internacional", afirmou.
"Israel deve se retirar dos territórios ocupados, incluindo Jerusalém Oriental", acrescentou Erekat.
O alto representante para Política Externa e Segurança Comum da UE, Javier Solana, afirmou ontem na passagem de Rafah, em relação a uma possível vitória do Hamas nas eleições legislativas palestinas de 23 de janeiro, que "será muito difícil financiar um grupo que se encontra na lista das organizações terroristas da UE".
Além disso, afirmou: "Não quero interferir no processo eleitoral palestino mas tenho algo a dizer e a obrigação de fazê-lo. Para nós, europeus, todas as facções palestinas devem abrir mão da violência e reconhecer a existência do Estado de Israel." "Aqueles que querem ser parte do processo político é natural que devam aceitar que não é compatível ter um Estado democrático, eleições democráticas e que continuem com a violência como um ato político. Isto é totalmente incompatível", acrescentou.
"As declarações sobre quem deveria concorrer nas eleições e quem não e as ameaças sobre o corte do financiamento são totalmente rechaçadas", declarou Erekat à emissora A Voz da Palestina.
Por outro lado, Erekat disse ter consultado a UE e outros membros da comunidade internacional sobre a necessidade de realizar eleições em Jerusalém Oriental, território ocupado por Israel em 1967 como o resto da Cisjordânia e de Gaza.
Israel anexou Jerusalém Oriental após sua ocupação militar e rejeita as reivindicações dos palestinos nesse território. "Até o momento, ninguém disse nada, nem Israel nem a comunidade internacional. Jerusalém Oriental é um território ocupado e este assunto deve ser resolvido de acordo com a legitimidade internacional", afirmou.
"Israel deve se retirar dos territórios ocupados, incluindo Jerusalém Oriental", acrescentou Erekat.
O alto representante para Política Externa e Segurança Comum da UE, Javier Solana, afirmou ontem na passagem de Rafah, em relação a uma possível vitória do Hamas nas eleições legislativas palestinas de 23 de janeiro, que "será muito difícil financiar um grupo que se encontra na lista das organizações terroristas da UE".
Além disso, afirmou: "Não quero interferir no processo eleitoral palestino mas tenho algo a dizer e a obrigação de fazê-lo. Para nós, europeus, todas as facções palestinas devem abrir mão da violência e reconhecer a existência do Estado de Israel." "Aqueles que querem ser parte do processo político é natural que devam aceitar que não é compatível ter um Estado democrático, eleições democráticas e que continuem com a violência como um ato político. Isto é totalmente incompatível", acrescentou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329877/visualizar/
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