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Nota Zero: Ocorrências em escolas já são 256
De janeiro a junho deste ano foram registradas 253 ocorrências policiais em escolas e universidades em Cuiabá. Destas, 116 de furtos ou tentativas, 19 lesões corporais, 22 ameaças, 6 assaltos e uma tentativa de homicídio. Os dados são da Gerência de Estatística da Polícia Judiciária Civil e mostram que a violência está fora do controle em algumas escolas.
Um exemplo é o que acontece na Escola Municipal Professora Esmeralda de Campos Fontes, no bairro Santa Rosa 2. Lá, as agressões entre alunos e professores, uso de drogas, furtos e ameaças fazem parte do cotidiano. A direção e o corpo docente sentem-se impotentes ao ver as crianças armadas sendo "seduzidas" pelos criminosos do bairro. Recentemente um aluno armado pulou o muro da escola e atirou várias vezes, tentando matar um colega.
Policiais militares que integram o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) participaram das aulas no último trimestre na escola Esmeralda Campos. O cabo PM Iremar Malteso, que tem mais de 4 anos no projeto, admite que nunca atuou em uma escola onde a violência estivesse tão presente. Durante o curso, teve que pedir o afastamento de 4 alunos da classe, que impediam o andamento das aulas. O policial soube que crianças de 7 e 9 anos já atuam como "aviões" para o tráfico na região. Meninas com 9 anos mantém relações sexuais frequentes com os colegas. "A conversa mais comum entre as crianças é sobre armas e o verbo mais usado é matar".
A professora Kátia Maria Maciel atua há 19 anos na escola e acompanha a mudança da vida dos alunos que na adolescência praticam assaltos e entram no mundo das drogas. Garante que a escola tem buscado apoio no Conselho Tutelar que atende a região, bem como apoio na esfera da Delegacia Especializada do Adolescente (Dea) e do Ministério Público. São comuns os casos em de abandono da família, onde os pais ou responsáveis pedem que a escola entregue a criança à Justiça, alegando que não tem mais o controle sobre os filhos de 11, 12 ou 13 anos.
Horário integral - Oferecer outras alternativas para as crianças que quando não estão na escola perambulam pelas ruas. Esta tem sido a preocupação da diretora Auribela José de Lara, que está na escola há 13 anos. A pedido de mães que trabalham o dia todo, já permite que alguns alunos permaneçam na escola em tempo integral. Permite ainda que a comunidade use a quadra de esportes descoberta, que foi isolada do restante da escola para evitar as invasões. Instalou uma torneira para que os frequentadores tomem água sem entrar na escola. Estas medidas simples reduziram os atos de vandalismo contra o patrimônio da escola.
Um exemplo é o que acontece na Escola Municipal Professora Esmeralda de Campos Fontes, no bairro Santa Rosa 2. Lá, as agressões entre alunos e professores, uso de drogas, furtos e ameaças fazem parte do cotidiano. A direção e o corpo docente sentem-se impotentes ao ver as crianças armadas sendo "seduzidas" pelos criminosos do bairro. Recentemente um aluno armado pulou o muro da escola e atirou várias vezes, tentando matar um colega.
Policiais militares que integram o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) participaram das aulas no último trimestre na escola Esmeralda Campos. O cabo PM Iremar Malteso, que tem mais de 4 anos no projeto, admite que nunca atuou em uma escola onde a violência estivesse tão presente. Durante o curso, teve que pedir o afastamento de 4 alunos da classe, que impediam o andamento das aulas. O policial soube que crianças de 7 e 9 anos já atuam como "aviões" para o tráfico na região. Meninas com 9 anos mantém relações sexuais frequentes com os colegas. "A conversa mais comum entre as crianças é sobre armas e o verbo mais usado é matar".
A professora Kátia Maria Maciel atua há 19 anos na escola e acompanha a mudança da vida dos alunos que na adolescência praticam assaltos e entram no mundo das drogas. Garante que a escola tem buscado apoio no Conselho Tutelar que atende a região, bem como apoio na esfera da Delegacia Especializada do Adolescente (Dea) e do Ministério Público. São comuns os casos em de abandono da família, onde os pais ou responsáveis pedem que a escola entregue a criança à Justiça, alegando que não tem mais o controle sobre os filhos de 11, 12 ou 13 anos.
Horário integral - Oferecer outras alternativas para as crianças que quando não estão na escola perambulam pelas ruas. Esta tem sido a preocupação da diretora Auribela José de Lara, que está na escola há 13 anos. A pedido de mães que trabalham o dia todo, já permite que alguns alunos permaneçam na escola em tempo integral. Permite ainda que a comunidade use a quadra de esportes descoberta, que foi isolada do restante da escola para evitar as invasões. Instalou uma torneira para que os frequentadores tomem água sem entrar na escola. Estas medidas simples reduziram os atos de vandalismo contra o patrimônio da escola.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329918/visualizar/
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