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Internacional
Sábado - 17 de Dezembro de 2005 às 20:30

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Washington - O presidente dos EUA, George W. Bush, admitiu ter autorizado, pessoalmente, a realização de escutas secretas dentro dos Estados Unidos mais de 30 vezes, desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Ele criticou as pessoas envolvidas na divulgação da existência desse programa.

"Trata-se de um programa altamente secreto que é crucial para nossa segurança nacional", disse ele, num pronunciamento transmitido pelo rádio. "Esta autorização é uma ferramenta vital em nossa guerra contra os terroristas. É crítica para salvar vidas americanas. O povo americano espera que eu faça tudo em meu poder, sob as leis e a Constituição, para protegê-lo e às liberdades civis, e é exatamente isso que continuarei a fazer enquanto for presidente", disse ele.

O programa de escutas é polêmico, porque as agências de espionagem dos EUA, como a CIA e a NSA, geralmente são proibidas de atuar dentro dos EUA, e a polícia só pode realizar escutas com autorização do Judiciário. Segundo reportagem de The New York Times, as autorizações pessoais concedidas por Bush foram dadas à NSA e dispensaram consulta à Justiça.




Fonte: AP-AE

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