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Empresa cria 'excursão do furacão Katrina'
Uma companhia de turismo vai oferecer uma excursão de ônibus pelas áreas de Nova Orleans, nos Estados Unidos, que foram devastadas pelo furacão Katrina.
Visitantes, que antes iam ao Bairro Francês e aos pântanos próximos, agora verão os bairros que foram inundados durante a passagem do furacão.
Entre os destaques da excursão estão o ginásio Superdome, que abrigou milhares de desabrigados. Os guias turísticos vão explicar como o sistema de barragens que protegia Nova Orleans falhou.
Os moradores da cidade estão divididos a respeito dos planos da excursão, alguns afirmam que é uma insensibilidade, mas outros acham que pode ajudar na recuperação da área.
"O que aconteceu aqui foi uma catástrofe e eu acho que as pessoas precisam ter mais consideração", disse Nakia James, que vivia em uma das áreas inundadas de Nova Orleans.
Atingidos
Gary Hoffman, gerente da empresa de turismo Gray Line, de Nova Orleans, teve sua casa destruída pelo furacão e defendeu o plano de excursão.
Ele disse que sua esposa o convenceu a fazer a excursão para destacar o ritmo lento com que a cidade está sendo reconstruída.
A empresa de turismo Gray Line é uma das milhares de companhias atingidas pelos danos do furacão Katrina.
Segundo Hoffman, a excursão - chamada Furacão Katrina: A Pior Catástrofe dos Estados Unidos - vai ajudar a mostrar às pessoas como a cidade está sendo reconstruída.
"Pessoas em todo o país não entendem até que vejam com seus próprios olhos", disse.
"Vamos caminhar com eles pelo que nós, os locais, vivemos antes e depois da passagem do furacão", afirmou.
A excursão de três horas, que começa no histórico Bairro Francês, custa US$ 35 (cerca de R$ 80) para adultos e US$ 29 (cerca de R$ 66) para crianças.
Os turistas não vão poder sair do ônibus para tirar fotos, e os guias à bordo dos ônibus vão explicar para os turistas as questões mais importantes que entraram em pauta depois do desastre.
Entre os tópicos de discussão será a história do rio Mississipi e o sistema de barragens, e também as indústrias de petróleo e gás da costa do estado da Louisiana.
Apesar disso, alguns ainda acusam da excursão de exploração do desastre.
"Devem existir excursões, mas elas devem estar ligadas às pessoas que foram retiradas de suas casas e também apresentar um plano de ação", disse Corlita Mahar, do Fundo do Povo de Ajuda para o Furacão.
A companhia de turismo Gray Line, por sua vez, disse que, de cada ingresso vendido para a excursão, US$ 3 serão doados para uma das cinco organizações sem fins lucrativos que estão trabalhando nas áreas afetadas pelo furacão.
Visitantes, que antes iam ao Bairro Francês e aos pântanos próximos, agora verão os bairros que foram inundados durante a passagem do furacão.
Entre os destaques da excursão estão o ginásio Superdome, que abrigou milhares de desabrigados. Os guias turísticos vão explicar como o sistema de barragens que protegia Nova Orleans falhou.
Os moradores da cidade estão divididos a respeito dos planos da excursão, alguns afirmam que é uma insensibilidade, mas outros acham que pode ajudar na recuperação da área.
"O que aconteceu aqui foi uma catástrofe e eu acho que as pessoas precisam ter mais consideração", disse Nakia James, que vivia em uma das áreas inundadas de Nova Orleans.
Atingidos
Gary Hoffman, gerente da empresa de turismo Gray Line, de Nova Orleans, teve sua casa destruída pelo furacão e defendeu o plano de excursão.
Ele disse que sua esposa o convenceu a fazer a excursão para destacar o ritmo lento com que a cidade está sendo reconstruída.
A empresa de turismo Gray Line é uma das milhares de companhias atingidas pelos danos do furacão Katrina.
Segundo Hoffman, a excursão - chamada Furacão Katrina: A Pior Catástrofe dos Estados Unidos - vai ajudar a mostrar às pessoas como a cidade está sendo reconstruída.
"Pessoas em todo o país não entendem até que vejam com seus próprios olhos", disse.
"Vamos caminhar com eles pelo que nós, os locais, vivemos antes e depois da passagem do furacão", afirmou.
A excursão de três horas, que começa no histórico Bairro Francês, custa US$ 35 (cerca de R$ 80) para adultos e US$ 29 (cerca de R$ 66) para crianças.
Os turistas não vão poder sair do ônibus para tirar fotos, e os guias à bordo dos ônibus vão explicar para os turistas as questões mais importantes que entraram em pauta depois do desastre.
Entre os tópicos de discussão será a história do rio Mississipi e o sistema de barragens, e também as indústrias de petróleo e gás da costa do estado da Louisiana.
Apesar disso, alguns ainda acusam da excursão de exploração do desastre.
"Devem existir excursões, mas elas devem estar ligadas às pessoas que foram retiradas de suas casas e também apresentar um plano de ação", disse Corlita Mahar, do Fundo do Povo de Ajuda para o Furacão.
A companhia de turismo Gray Line, por sua vez, disse que, de cada ingresso vendido para a excursão, US$ 3 serão doados para uma das cinco organizações sem fins lucrativos que estão trabalhando nas áreas afetadas pelo furacão.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330031/visualizar/
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