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Cresce 12% o movimento de fusões e aquisições em 2005
Aumentou em 12% o movimento de fusões e aquisições em 2005. Segundo pesquisa da KPMG Corporate Finance foram registradas 336 transações este ano (299 operações em 2004). Cláudio Ramos, sócio da KPMG no Brasil, disse que apesar de o crescimento no volume de transações ter sido inferior ao verificado em 2004 (que registrou alta de 30% em relação ao ano anterior), o movimento dá uma sinalização importante de recuperação continuada deste mercado a partir de 2003, quando somente 230 transações foram registradas.
"Este movimento tem sido favorecido pelo contexto de estabilidade econômica, possibilitando um retorno aos patamares alcançados nos anos de 2000 e 2001, quando o mercado era bem dinâmico nesse sentido", afirmou Ramos.
Para 2006, as expectativas são boas apesar de se tratar de um ano eleitoral. Segundo ele, ainda que alterações no cenário político-econômico do país possam influenciar a política cambial, não existe o medo de uma ruptura do modelo econômico, como existia em 2002. Com isso, alguns setores podem se fortalecer. O interesse de empresas estrangeiras por companhias brasileiras ou subsidiárias também cresceu. Em 2005 ocorreram 197 transações de capital estrangeiro, enquanto em 2004 houve 191 movimentações desse tipo.
De acordo com a KPMG, somente no quarto trimestre, com fechamento em 13 de dezembro, ocorreu um total de 84 transações, tanto domésticas quanto de capital estrangeiro. O destaque neste ano foi para o setor de tecnologia da informação, com 47 transações, seguido por indústria de alimentos, bebidas e tabaco (33), indústria química e petroquímica (25), siderurgia e metalurgia (23) e por telecomunicações (20).
"No setor de siderurgia e metalurgia, o Brasil apresenta um crescimento gradativo desde 2002 em virtude, principalmente, da alta demanda chinesa pelo aço nacional e da consolidação do movimento de internacionalização das companhias brasileiras. Nesse sentido, podemos citar a compra de uma siderúrgica nos EUA pela CSN e a joint venture da Usiminas com um grupo italiano", disse André Castello Branco, outro sócio da KPMG no Brasil.
"Este movimento tem sido favorecido pelo contexto de estabilidade econômica, possibilitando um retorno aos patamares alcançados nos anos de 2000 e 2001, quando o mercado era bem dinâmico nesse sentido", afirmou Ramos.
Para 2006, as expectativas são boas apesar de se tratar de um ano eleitoral. Segundo ele, ainda que alterações no cenário político-econômico do país possam influenciar a política cambial, não existe o medo de uma ruptura do modelo econômico, como existia em 2002. Com isso, alguns setores podem se fortalecer. O interesse de empresas estrangeiras por companhias brasileiras ou subsidiárias também cresceu. Em 2005 ocorreram 197 transações de capital estrangeiro, enquanto em 2004 houve 191 movimentações desse tipo.
De acordo com a KPMG, somente no quarto trimestre, com fechamento em 13 de dezembro, ocorreu um total de 84 transações, tanto domésticas quanto de capital estrangeiro. O destaque neste ano foi para o setor de tecnologia da informação, com 47 transações, seguido por indústria de alimentos, bebidas e tabaco (33), indústria química e petroquímica (25), siderurgia e metalurgia (23) e por telecomunicações (20).
"No setor de siderurgia e metalurgia, o Brasil apresenta um crescimento gradativo desde 2002 em virtude, principalmente, da alta demanda chinesa pelo aço nacional e da consolidação do movimento de internacionalização das companhias brasileiras. Nesse sentido, podemos citar a compra de uma siderúrgica nos EUA pela CSN e a joint venture da Usiminas com um grupo italiano", disse André Castello Branco, outro sócio da KPMG no Brasil.
Fonte:
Globo Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330251/visualizar/
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