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Rebeldes maoístas ameaçam multinacionais instaladas na Índia
Os rebeldes maoístas que atuam na Índia, conhecidos como naxalitas, advertiram que intensificarão seus ataques contra companhias multinacionais presentes no país, informaram hoje os meios de comunicação locais.
O comitê central do Partido Comunista Indiano-Maoísta, que reúne os diferentes grupos terroristas naxalitas que atuam no país, ameaçou as multinacionais, acusadas de "deslocar forçosamente" os habitantes do mundo rural e de "levar os recursos" de sua terra.
O comitê disse que fará ações contra as empresas instaladas na zona rica em minerais dos estados de Jharkhand, Orissa, Chhattisgargh, Madhya Pradesh, Andhra Pradesh e Maharashtra.
Os membros do comitê também afirmaram que entre seus alvos estão incluídos os depósitos de armas da Polícia nesses estados, que serão apreendidas, e as armas serão entregues aos habitantes dessas áreas para que possam lutar contra o deslocamento a que são submetidos.
"Os interesses das multinacionais foram substituídos por exercícios brutais de domínio sobre a área nas terras tribais apoiados pelo Estado para expulsar a população e instalar ali suas indústrias", disse um porta-voz do grupo aos jornalistas, acrescentando que o partido vai "devolver o golpe com força".
Segundo os maoístas, estes "contragolpes" ocorrerão em breve para frear a política do Governo, que assinou acordos com várias empresas no último ano, entre elas a sul-coreana Posco e as indianas Tatas, Essar-Ruia e Reliance.
Diversos grupos de rebeldes naxalitas atuam há mais de três décadas em 10 estados do país e, desde o início do seu levante armado na Índia, na década de 70, calcula-se que mais de seis mil pessoas morreram por causa dessa violência.
O comitê central do Partido Comunista Indiano-Maoísta, que reúne os diferentes grupos terroristas naxalitas que atuam no país, ameaçou as multinacionais, acusadas de "deslocar forçosamente" os habitantes do mundo rural e de "levar os recursos" de sua terra.
O comitê disse que fará ações contra as empresas instaladas na zona rica em minerais dos estados de Jharkhand, Orissa, Chhattisgargh, Madhya Pradesh, Andhra Pradesh e Maharashtra.
Os membros do comitê também afirmaram que entre seus alvos estão incluídos os depósitos de armas da Polícia nesses estados, que serão apreendidas, e as armas serão entregues aos habitantes dessas áreas para que possam lutar contra o deslocamento a que são submetidos.
"Os interesses das multinacionais foram substituídos por exercícios brutais de domínio sobre a área nas terras tribais apoiados pelo Estado para expulsar a população e instalar ali suas indústrias", disse um porta-voz do grupo aos jornalistas, acrescentando que o partido vai "devolver o golpe com força".
Segundo os maoístas, estes "contragolpes" ocorrerão em breve para frear a política do Governo, que assinou acordos com várias empresas no último ano, entre elas a sul-coreana Posco e as indianas Tatas, Essar-Ruia e Reliance.
Diversos grupos de rebeldes naxalitas atuam há mais de três décadas em 10 estados do país e, desde o início do seu levante armado na Índia, na década de 70, calcula-se que mais de seis mil pessoas morreram por causa dessa violência.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330308/visualizar/
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