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Economia
Quarta - 14 de Dezembro de 2005 às 18:55

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A Petrobras reajusta nesta terça-feira, para as distribuidoras, os preços do gás natural produzido no país em 5% e o do combustível importado da Bolívia em 1O%. O impacto do aumento para os consumidores residenciais do Rio será de 0,7%, chegando a 3% ou 4% para o gás natural veicular (GNV) vendido aos postos. Neste caso, o repasse para o consumidor deve ficar entre 2% e 3%, nas contas do secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer.

A Petrobras, que fornece o gás para as distribuidoras de gás canalizado de todo o país, anunciou em agosto o reajuste do gás natural produzido no país (que abastece a maior parte do estado do Rio de Janeiro) em 12,8%, dividido em duas vezes: a primeira foi de 6,5%, em 1º de setembro, e a segunda de 5%, a partir desta terça-feira. Para o gás importado da Bolívia, o reajuste, também parcelado, foi de 13%, em setembro e 10% em 1º de novembro.

As distribuidoras de gás canalizado do estado do Rio, CEG e CEG Rio, compram quase todo o gás que comercializam no Brasil. Já as distribuidoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país são abastecidas pelo gás boliviano.

Como a política de distribuição de gás canalizado é estipulada pelos estados, as agências reguladoras de cada um deles irá determinar os percentuais de aumento a ser aplicado pelas distribuidoras a cada segmento de consumo.

A estimativa da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) é de que o repasse para o consumidor seja integral, embora possa se dar em diferentes estágios.

- Não existe uma regra que será acolhida por todas as distribuidoras. Algumas acompanharão o que foi feito pela Petrobras, outras terão de fazer adequações, outras vão absorver a alta para fazer o ajuste em outra oportunidade - disse o presidente da organização, Romero de Oliveira.

De acordo com Romero, o aumento de preços não influenciou nas vendas de setembro. Com um consumo de 42 milões de metros cúbicos diários, o Brasil deverá chegar ao fim do ano com uma taxa de crescimento 15% a 20% do mercado de gás natural.

- O gás ainda é um elemento competitivo. A cada mês, temos mostrado crescimento do mercado - afirmou.

O gás natural é utilizado nas residências que recebem o gás canalizado, nos veículos movidos a GNV e também como combustível para indústrias e usinas termelétricas.





Fonte: Globo Online

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