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Internacional
Quarta - 14 de Dezembro de 2005 às 16:35

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A presidente da Associação Tiquatira-Trindade, Bélgica Lins, negou hoje as acusações de que cobraria propina para que pessoas fossem consideradas moradoras de área de risco em São Paulo e, com isso, conseguissem apartamento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Ela disse que deixou a entidade em julho por ter ganhado R$ 850 mil na loteria.

Bélgica foi acusada de cobrar R$ 2 mil dos moradores que quisessem adquirir um imóvel da CDHU. As pessoas precisavam comprovar que moravam em áreas de risco para ter prioridade na entrega dos apartamentos. Para que o golpe tivesse sucesso, o laudo teria de ser aprovado pela subprefeitura da área. Funcionários da subprefeitura da Penha também participariam do esquema. Entretanto, eles também se dizem vítimas, pois não sabiam que os documentos que estavam assinando eram falsos, segundo a SPTV. Bélgica afirmou que mais de 300 pessoas conseguiram ser atendidas nos programas habitacionais da CDHU por meio da entidade e negou que cobre para privilegiar inscritos. Segundo a CDHU, foram identificadas 12 ocorrências de estelionato este ano e os casos foram encaminhados à polícia. O caso da líder comunitária Bélgica Lins é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público desde agosto passado.





Fonte: Redação Terra

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