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Ano terminará com 70% das empresas paralisadas
Cerca de 1,080 mil madeireiras de Mato Grosso já fecharam as portas ou reduziram a atividade, conforme o presidente do Simenorte, Augusto Francisco dos Passos. Isso quer dizer que em um universo de cerca de 1,8 mil estabelecimentos apenas 720 estão funcionando normalmente. O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Nereu Pasini, acredita que até o fim deste ano os fechamentos no setor cheguem a 70% do total, o que significa a paralisação de 1,260 mil empresas. Se a previsão se concretizar somente 540 madeireiras vão sobreviver.
Dos 106 estabelecimentos que operavam nos seis municípios do extremo Norte, próximos a Alta Floresta, 43 continuam em atividade. Os demais já reduziram a produção ou saíram do mercado. Passos calcula que outras 17 empresas terão que fechar as portas até o fim de dezembro por não conseguirem a liberação de novos projetos de manejo. Em Alta Floresta dos 4 mil trabalhadores do setor 2,6 mil foram demitidos entre junho e agosto. Outros 15% ficarão desempregados até este mês. Ele calcula que somente 800 pessoas serão mantidas nos postos de trabalho até o fim do ano.
O problema social decorrente das demissões vai emergir com mais força a partir de janeiro quando a maioria dos desempregados terão recebido os encargos sociais provenientes do desligamento, e ficarão sem nenhuma fonte de renda. O principal entrave ao setor é a indefinição quanto a legislação ambiental, frisa Passos. Ele acredita que assim que for regularizado o Código Florestal as madeireiras retomam às atividades.
As Autorizações de Desmate estão sendo liberadas, mas em função das exigências legais como uso do georeferenciamento com certificação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), as madeireiras preferem aguardar a aprovação do novo Código Florestal, considera o superintendente de Gestão Florestal da Sema, Raul Pinto. As ATPFs estão sendo emitidas normalmente pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).(AM)
Dos 106 estabelecimentos que operavam nos seis municípios do extremo Norte, próximos a Alta Floresta, 43 continuam em atividade. Os demais já reduziram a produção ou saíram do mercado. Passos calcula que outras 17 empresas terão que fechar as portas até o fim de dezembro por não conseguirem a liberação de novos projetos de manejo. Em Alta Floresta dos 4 mil trabalhadores do setor 2,6 mil foram demitidos entre junho e agosto. Outros 15% ficarão desempregados até este mês. Ele calcula que somente 800 pessoas serão mantidas nos postos de trabalho até o fim do ano.
O problema social decorrente das demissões vai emergir com mais força a partir de janeiro quando a maioria dos desempregados terão recebido os encargos sociais provenientes do desligamento, e ficarão sem nenhuma fonte de renda. O principal entrave ao setor é a indefinição quanto a legislação ambiental, frisa Passos. Ele acredita que assim que for regularizado o Código Florestal as madeireiras retomam às atividades.
As Autorizações de Desmate estão sendo liberadas, mas em função das exigências legais como uso do georeferenciamento com certificação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), as madeireiras preferem aguardar a aprovação do novo Código Florestal, considera o superintendente de Gestão Florestal da Sema, Raul Pinto. As ATPFs estão sendo emitidas normalmente pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).(AM)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330475/visualizar/
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