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Aminoácido evita perda muscular em idoso
A conclusão foi publicada nesta semana na revista Journal of Physiology.
Os músculos são constantemente formados e destruídos pelo corpo humano, num processo que permite a manutenção de um balanço em jovens adultos.
Mas conforme as pessoas envelhecem, o processo de destruição dos músculos passa a ser mais rápido que o de formação.
Criação e degradação
Como em todos os tecidos de mamíferos, as proteínas são criadas a partir de aminoácidos e degradadas por enzimas.
Logo após uma refeição, a velocidade de sintetização de proteínas dobra, graças ao consumo de uma grande quantidade de aminoácidos.
A velocidade da quebra de proteínas é maior entre as refeições.
A diferença entre as duas taxas determina quanto de proteína permanece no músculo. Mas, em animais mais velhos – incluindo humanos – os estímulos dos aminoácidos para a criação de proteína é menos efetiva e o processo se desacelera.
Porém a quebra das proteínas não se desacelera, deixando os animais mais velhos com menos proteína que seus pares mais jovens.
Após os 40 anos, os seres humanos começam a perder entre 0,5% e 2% de sua massa muscular a cada ano.
Ratos
Ao comparar a quebra de proteínas em ratos jovens (de oito meses de idade) com ratos velhos (22 meses), os cientistas perceberam que o balanço entre a síntese e a quebra de proteínas foi restaurado quando os mais velhos recebiam níveis maiores de leucina.
A equipe de pesquisadores sugere que o desbalanceamento no processo que vem com a idade decorre de defeitos no complexo mecanismo que quebra as proteínas dos músculos.
“A prevenção da perda de massa muscular é uma importante questão socio-econômica e de saúde pública, que talvez possamos combater com dietas ricas em leucina”, disse o chefe da equipe de pesquisadores, Didier Attaix.
Segundo Michael Rennie, da Nottingham Medical School em Derby, na Grã-Bretanha, mais investigações são necessárias sobre o tema, mas os idosos podem começar a agir desde já para tentar evitar a perda de músculos.
“A leucina é abundante em carnes, então faz sentido, para a síntese de proteína, comer carne”, disse ele à BBC. “Conforme as pessoas ficam mais velhas, elas tendem a comer menos. Mas elas deveriam manter sua ingestão de proteínas ao envelhecer.”
Os músculos são constantemente formados e destruídos pelo corpo humano, num processo que permite a manutenção de um balanço em jovens adultos.
Mas conforme as pessoas envelhecem, o processo de destruição dos músculos passa a ser mais rápido que o de formação.
Criação e degradação
Como em todos os tecidos de mamíferos, as proteínas são criadas a partir de aminoácidos e degradadas por enzimas.
Logo após uma refeição, a velocidade de sintetização de proteínas dobra, graças ao consumo de uma grande quantidade de aminoácidos.
A velocidade da quebra de proteínas é maior entre as refeições.
A diferença entre as duas taxas determina quanto de proteína permanece no músculo. Mas, em animais mais velhos – incluindo humanos – os estímulos dos aminoácidos para a criação de proteína é menos efetiva e o processo se desacelera.
Porém a quebra das proteínas não se desacelera, deixando os animais mais velhos com menos proteína que seus pares mais jovens.
Após os 40 anos, os seres humanos começam a perder entre 0,5% e 2% de sua massa muscular a cada ano.
Ratos
Ao comparar a quebra de proteínas em ratos jovens (de oito meses de idade) com ratos velhos (22 meses), os cientistas perceberam que o balanço entre a síntese e a quebra de proteínas foi restaurado quando os mais velhos recebiam níveis maiores de leucina.
A equipe de pesquisadores sugere que o desbalanceamento no processo que vem com a idade decorre de defeitos no complexo mecanismo que quebra as proteínas dos músculos.
“A prevenção da perda de massa muscular é uma importante questão socio-econômica e de saúde pública, que talvez possamos combater com dietas ricas em leucina”, disse o chefe da equipe de pesquisadores, Didier Attaix.
Segundo Michael Rennie, da Nottingham Medical School em Derby, na Grã-Bretanha, mais investigações são necessárias sobre o tema, mas os idosos podem começar a agir desde já para tentar evitar a perda de músculos.
“A leucina é abundante em carnes, então faz sentido, para a síntese de proteína, comer carne”, disse ele à BBC. “Conforme as pessoas ficam mais velhas, elas tendem a comer menos. Mas elas deveriam manter sua ingestão de proteínas ao envelhecer.”
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330661/visualizar/
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