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Embargo russo será ampliado a partir desta terça-feira
Exportadores de animais vivos, carnes suína, bovina e de aves, além de produtos como o leite, estão proibidos de vender para a Rússia a partir de amanhã (13). O embargo vale para os produtos de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Minas Gerais e é reflexo do foco de febre aftosa diagnosticado neste mês no município de São Sebastião da Amoreira, no Paraná. Em outubro, a Rússia, também por causa da aftosa, suspendeu as compras de Mato Grosso do Sul.
A suspensão comercial foi comunicada ao Ministério da Agricultura na sexta-feira da semana passada (9). Para os dois Estados que registraram focos de aftosa também estão proibidas as vendas de insumos pecuários e rações para animais, bem como equipamentos para manutenção, abate e processamento de animais. Para os outros seis Estados, estão proibidas as compras de animais vivos, carnes suína e bovina e produtos de carne crua de suínos e bovinos.
Para iniciar as negociações que terão por objetivo reverter o embargo da Rússia à carne e produtos do Brasil, uma missão do governo brasileiro embarcará amanhã (13) para Moscou. O objetivo dos técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária é obter esclarecimentos detalhados das autoridades sanitárias russas sobre as restrições e negociar a suspensão do embargo.
"Queremos primeiro conhecer as razões pelas quais os russos adotaram esse embargo. Não vemos nenhuma justificativa para tal gesto", disse o coordenador geral de Combate às Doenças do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza. A área técnica do ministério questiona, por exemplo, o embargo ao Rio Grande do Sul, que não faz divisas com Mato Grosso do Sul ou Paraná, Estados que tiveram focos de aftosa neste ano.
A Rússia foi no mês de novembro o principal comprador de carne bovina do Brasil. No mês passado, o país comprou 28,7 mil toneladas de carne bovina in natura do Brasil. No acumulado de janeiro a novembro deste ano a receita cambial obtida com as vendas somou US$ 530,4 milhões, aumento de 132% na comparação com igual período de 2004.
A suspensão comercial foi comunicada ao Ministério da Agricultura na sexta-feira da semana passada (9). Para os dois Estados que registraram focos de aftosa também estão proibidas as vendas de insumos pecuários e rações para animais, bem como equipamentos para manutenção, abate e processamento de animais. Para os outros seis Estados, estão proibidas as compras de animais vivos, carnes suína e bovina e produtos de carne crua de suínos e bovinos.
Para iniciar as negociações que terão por objetivo reverter o embargo da Rússia à carne e produtos do Brasil, uma missão do governo brasileiro embarcará amanhã (13) para Moscou. O objetivo dos técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária é obter esclarecimentos detalhados das autoridades sanitárias russas sobre as restrições e negociar a suspensão do embargo.
"Queremos primeiro conhecer as razões pelas quais os russos adotaram esse embargo. Não vemos nenhuma justificativa para tal gesto", disse o coordenador geral de Combate às Doenças do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza. A área técnica do ministério questiona, por exemplo, o embargo ao Rio Grande do Sul, que não faz divisas com Mato Grosso do Sul ou Paraná, Estados que tiveram focos de aftosa neste ano.
A Rússia foi no mês de novembro o principal comprador de carne bovina do Brasil. No mês passado, o país comprou 28,7 mil toneladas de carne bovina in natura do Brasil. No acumulado de janeiro a novembro deste ano a receita cambial obtida com as vendas somou US$ 530,4 milhões, aumento de 132% na comparação com igual período de 2004.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330662/visualizar/
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