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Justiça adia apresentação de alegações contra recurso de Pinochet
A Suprema Corte chilena adiou para amanhã a apresentação das alegações de dois advogados de acusação contra uma apelação da defesa do ex-ditador Augusto Pinochet em um dos julgamentos relacionados à Operação Colombo, informaram fontes judiciais.
Hoje discursaram perante o tribunal o advogado de defesa do ex-presidente (1973-1990), Pablo Rodríguez e o defensor público do Ministério do Interior, Boris Paredes.
Pinochet foi citado como co-autor de seis seqüestros (desaparições) relacionados à Operação Colombo, montada em 1975 pela Direção de Inteligência Nacional (Dina) para encobrir o desaparecimento de 119 opositores.
Rodríguez negou que haja provas sobre a suposta responsabilidade de seu cliente nos atos de que o acusam.
O advogado afirmou que, neste processo, no qual o juiz Víctor Montiglio citou o ex-ditador em 24 de novembro e ordenou sua detenção, houve desrespeito à Constituição, ao Código de Procedimento Penal, aos tratados internacionais, ao princípio da "coisa julgada", à prescrição e à lei de Anistia.
Rodríguez reiterou, além disso, que o ex-ditador não está em condições de enfrentar um processo judicial e de "reconstituir os atos nos quais lhe atribuem participação".
O advogado pediu, além disso, a anulação a audiência de amparo na Corte de Apelações, ocorrida em 2 de dezembro, pois segundo sua opinião houve graves irregularidades na constituição do tribunal, razão pela qual o recurso teria sido negado.
Enquanto isso, o defensor público Paredes ressaltou a existência de mais de 20 presunções sobre a participação de Pinochet nas desaparições das vítimas da operação Colombo.
Além disso, fez referência aos resultados dos exames médicos feitos em Pinochet, que indicaram que o ex-ditador não sofre de demência, ainda que tenha sido comprovada alguma deterioração neurológica.
As alegações continuarão amanhã, com as intervenções dos acusadores Hiram Villagra e Hernán Quezada, que buscarão a confirmação da decisão judicial da VI Sala da Corte de Apelações, que rejeitou o recurso de amparo.
Esta mesma sala deveria revisar hoje um segundo recurso de amparo a favor de Pinochet, apresentado depois que o ex-ditador foi submetido a julgamento, em 5 de dezembro, por outras mortes da Operação Colombo, mas esta audiência foi adiada para a próxima semana.
Pinochet, que fez 90 anos em 25 de novembro, continua sob prisão preventiva neste caso, na mansão que possui em um elegante bairro de Santiago.
Pinochet foi citado como co-autor de seis seqüestros (desaparições) relacionados à Operação Colombo, montada em 1975 pela Direção de Inteligência Nacional (Dina) para encobrir o desaparecimento de 119 opositores.
Rodríguez negou que haja provas sobre a suposta responsabilidade de seu cliente nos atos de que o acusam.
O advogado afirmou que, neste processo, no qual o juiz Víctor Montiglio citou o ex-ditador em 24 de novembro e ordenou sua detenção, houve desrespeito à Constituição, ao Código de Procedimento Penal, aos tratados internacionais, ao princípio da "coisa julgada", à prescrição e à lei de Anistia.
Rodríguez reiterou, além disso, que o ex-ditador não está em condições de enfrentar um processo judicial e de "reconstituir os atos nos quais lhe atribuem participação".
O advogado pediu, além disso, a anulação a audiência de amparo na Corte de Apelações, ocorrida em 2 de dezembro, pois segundo sua opinião houve graves irregularidades na constituição do tribunal, razão pela qual o recurso teria sido negado.
Enquanto isso, o defensor público Paredes ressaltou a existência de mais de 20 presunções sobre a participação de Pinochet nas desaparições das vítimas da operação Colombo.
Além disso, fez referência aos resultados dos exames médicos feitos em Pinochet, que indicaram que o ex-ditador não sofre de demência, ainda que tenha sido comprovada alguma deterioração neurológica.
As alegações continuarão amanhã, com as intervenções dos acusadores Hiram Villagra e Hernán Quezada, que buscarão a confirmação da decisão judicial da VI Sala da Corte de Apelações, que rejeitou o recurso de amparo.
Esta mesma sala deveria revisar hoje um segundo recurso de amparo a favor de Pinochet, apresentado depois que o ex-ditador foi submetido a julgamento, em 5 de dezembro, por outras mortes da Operação Colombo, mas esta audiência foi adiada para a próxima semana.
Pinochet, que fez 90 anos em 25 de novembro, continua sob prisão preventiva neste caso, na mansão que possui em um elegante bairro de Santiago.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330696/visualizar/
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