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ONG acusa Polônia de abrigar principal detenção da CIA
Varsóvia - Um investigador da organização Human Rights Watch (HRW) denunciou que a Polônia abrigava o principal centro de detenção de terroristas estrangeiros levados ilegalmente à Europa pela CIA, informou um jornal local. Marc Garlasco, um analista militar da organização de defesa dos direitos humanos, disse ao jornal polonês Gazeta Wyborcza que a HRW possui documentos para confirmar a denúncia contra a Polônia. Ele afirmou ainda que a Romênia fazia parte do roteiro de transferência clandestina de prisioneiros.
"A Polônia era a principal base de interrogatório de prisioneiros e a Romênia era mais que uma mera escala", disse Garlasco ao jornal. "É isso o que nos dizem nossas fontes na CIA e é isso que confirmaremos com os documentos que reunimos." Por sua vez, líderes poloneses continuam negando veementemente que a CIA tenha usado centros clandestinos de detenção em seu território. Teme-se que os suspeitos de terrorismo fossem levados pela CIA a outros países para sofrer tortura.
No início da semana, o presidente da Polônia, Aleksander Kwasniewski, disse que não existiam centros de detenção desse tipo em seu país. Em 28 de novembro, ele chegou a dizer que "isso nunca aconteceu" na Polônia. Segundo Garlasco, porém, "uma operação dessa escala não aconteceria sem o conhecimento das autoridades polonesas. Há pessoas que participaram disso. Existem registros de vôo".
"A Polônia era a principal base de interrogatório de prisioneiros e a Romênia era mais que uma mera escala", disse Garlasco ao jornal. "É isso o que nos dizem nossas fontes na CIA e é isso que confirmaremos com os documentos que reunimos." Por sua vez, líderes poloneses continuam negando veementemente que a CIA tenha usado centros clandestinos de detenção em seu território. Teme-se que os suspeitos de terrorismo fossem levados pela CIA a outros países para sofrer tortura.
No início da semana, o presidente da Polônia, Aleksander Kwasniewski, disse que não existiam centros de detenção desse tipo em seu país. Em 28 de novembro, ele chegou a dizer que "isso nunca aconteceu" na Polônia. Segundo Garlasco, porém, "uma operação dessa escala não aconteceria sem o conhecimento das autoridades polonesas. Há pessoas que participaram disso. Existem registros de vôo".
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330790/visualizar/
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