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Internacional
Sexta - 09 de Dezembro de 2005 às 17:23

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Nova York - Um processo apresentado numa corte de Manhattan acusa Avraham Dichter, ex-diretor do serviço israelense de segurança Shin Beit, pelo bombardeio de um edifício na Faixa de Gaza que resultou na morte 15 pessoas, inclusive oito crianças, em julho de 2002. O governo israelense reagiu prontamente, qualificando o processo como "uma manipulação cínica de extremistas". Dichter é o único réu apontado na ação coletiva. Uma porta-voz do Centro de Direitos Constitucionais, organização que patrocina o processo, disse que Dichter foi notificado pela justiça americana na quarta-feira, quando esteve em Nova York.

O processo, aberto ontem numa corte federal americana de Nova York, foi apresentado em nome dos sobreviventes e dos familiares das vítimas do ataque aéreo contra o edifício situado no bairro de Daraj, na Cidade de Gaza. A ação coletiva por perdas e danos refere-se ao "assassinato seletivo" de Saleh Mustafa Shehadeh, um ativista do Hamas suspeito de participação no planejamento de atentados suicidas contra alvos israelenses.

Para matá-lo, as Força Aérea de Israel despejou uma bomba de uma tonelada sobre um edifício residencial de Gaza. Na época, o território estava sob ocupação militar israelense. A bomba destruiu parcialmente nove edifícios e danificou outros 21. Além de Shehadeh, mais 14 pessoas morreram, inclusive oito crianças. Cento e cinqüenta pessoas ficaram feridas.





Fonte: AP

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