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Nacional
Quinta - 08 de Dezembro de 2005 às 22:20
Por: Fabio Graner

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Quem estiver na malha poderá verificar qual o problema que está obstruindo sua restituição no site da Receita. Para tanto, será preciso, além do número do CPF, o número do recibo da declaração entregue.

Brasília - A Receita Federal libera amanhã a consulta ao sétimo e último lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2005. A consulta pode ser feita pela internet (no site: www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo Receitafone (0300-78-0300).

Das 329,1 mil declarações processadas, 151,5 mil tiveram restituição, em um montante total de R$ 150,5 milhões. Outros 99,1 mil contribuintes tiveram imposto a pagar, no valor total de R$ 39,5 milhões. O restante dos contribuintes teve saldo zero de imposto.

Quem tem direito a restituição receberá o dinheiro corrigido em 11,55%, referentes à taxa Selic - a taxa básica de juros da economia - nos meses de maio a novembro, e de mais 1%, referente ao mês de dezembro. A restituição será creditada na conta indicada pelo contribuinte no dia 15.

Quem não solicitou o crédito do imposto poderá fazê-lo a partir do dia 15 de dezembro no Banco do Brasil, pessoalmente em uma das agências ou pelo BB Responde (4004-0001 nas capitais, ou 0800-729-0001, nas demais localidades). Quem pediu crédito na Caixa Econômica Federal e não receber o depósito deverá procurar o banco para resolver o problema. A restituição ficará disponível nos bancos por um ano.

Malha fina A Receita Federal informou que este ano 900 mil contribuintes, pessoas físicas, estão retidos na malha fina para exame mais minucioso de suas declarações de renda. O número é bem superior ao do ano passado, quando 495 mil contribuintes caíram na malha.

Mas neste ano os contribuintes contam com uma novidade que permitirá a regularização mais rápida de sua situação. É que quem estiver na malha poderá verificar qual o problema que está obstruindo sua restituição no site da Receita: www.receita.fazenda.gov.br. Para tanto, será preciso, além do número do CPF, o número do recibo da declaração entregue.

Segundo o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, durante a consulta o contribuinte, além de saber qual o problema que o colocou na malha fina, terá também informações de como proceder.

Adir não quis definir um motivo para o crescimento expressivo do número de contribuintes na malha fina, mas ressaltou o aperfeiçoamento nos procedimentos da Receita. Segundo ele, a maioria dos casos da malha fina são de divergência ou omissão de informações, e, em alguns casos, de valores fora do padrão nas despesas dedutíveis, como as despesas médicas.




Fonte: Agência Estado

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