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Nacional
Quinta - 08 de Dezembro de 2005 às 16:49
Por: Luciana Nunes Leal

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Brasília - O ex-funcionário do Banco Rural, Carlos Alberto Godinho, está relatando à CPI dos Correios as irregularidades que encontrou nos empréstimos feitos à agência de publicidade SMPB, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de operar o caixa 2 do PT e o mensalão.

Godinho, que era responsável pelo levantamento de irregularidades nas operações de crédito do banco, disse que fez um relatório com todas os problemas encontrados, mas que foi orientado por diretores do Rural a retirar os trechos que comprometiam a SMPB.

Segundo Godinho, o faturamento da agência era alto, mas a empresa não quitava nem amortizava o débito que tinha com o Banco Rural. Para o ex-funcionário, o empréstimo do Rural à SMPB "servia para mascarar outra fonte de recurso da empresa".

Ele diz que o Banco Rural, nos anos de 2003 e 2004, teve "altos investimentos" de fundos de pensão e de fundações e que os diretores comemoravam essas operações financeiras. Segundo Godinho, os relatórios sem os trechos da SMPB foram encaminhados ao Banco Central, que não detectou irregularidade.

O ex-funcionário disse que deixou o banco este ano, porque o Rural decidiu terceirizar o setor de fiscalização dos empréstimos.

Ex-funcionário do Rural relata à CPI irregularidade

Brasília - O ex-funcionário do Banco Rural, Carlos Alberto Godinho, está relatando à CPI dos Correios as irregularidades que encontrou nos empréstimos feitos à agência de publicidade SMPB, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de operar o caixa 2 do PT e o mensalão.

Godinho, que era responsável pelo levantamento de irregularidades nas operações de crédito do banco, disse que fez um relatório com todas os problemas encontrados, mas que foi orientado por diretores do Rural a retirar os trechos que comprometiam a SMPB.

Segundo Godinho, o faturamento da agência era alto, mas a empresa não quitava nem amortizava o débito que tinha com o Banco Rural. Para o ex-funcionário, o empréstimo do Rural à SMPB "servia para mascarar outra fonte de recurso da empresa".

Ele diz que o Banco Rural, nos anos de 2003 e 2004, teve "altos investimentos" de fundos de pensão e de fundações e que os diretores comemoravam essas operações financeiras. Segundo Godinho, os relatórios sem os trechos da SMPB foram encaminhados ao Banco Central, que não detectou irregularidade.

O ex-funcionário disse que deixou o banco este ano, porque o Rural decidiu terceirizar o setor de fiscalização dos empréstimos.




Fonte: Agencia Estado

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