Repórter News - reporternews.com.br
Rodovias federais devem ficar intrafegáveis durante época de chuvas
As rodovias federais BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Santarém-Cuiabá), deverão ficar completamente intrafegáveis no inverno que se aproxima, por causa dos atoleiros quilométricos que deverão se formar ao longo destas estradas. Esta é a avaliação de motoristas que conhecem estas duas rodovias há décadas e de moradores, com base nas primeiras chuvas que já caem na região oeste do Pará e que provoca o surgimento de atoleiros em alguns trechos.
O trabalho de recuperação feito por empreiteiras contratadas pelo governo federal contemplou apenas alguns trechos destas duas rodovias, mas a maioria do percurso está esburacada, com grandes valas no meio da estrada e pontes de madeiras caindo aos pedaços. Mesmo nos trechos onde houve recuperação, a qualidade do serviço é ruim e quando chove fica muito liso, porque não foi feito empiçarramento.
Para Jovelino Freitas, que mora na margem da BR-163, entre as cidades paraenses de Santarém e Rurópolis, a situação é idêntica a todos os outros anos, ou seja, a previsão é de que imensos atoleiros se formem no leito da rodovia. 'Eles não consertaram o trecho do quilômetro 145 até Rurópolis e não vai passar nada, por que nem bem choveu já deu atoleiro. Semana passada tinha uma fila de mais de 20 caminhões perto do morro do Anajá', disse o morador.
O agricultor João Francisco, que mora em uma estrada vicinal da Santarém-Cuiabá, está desanimado. 'A gente sofre tanto aqui, porque estamos abandonados. Eles (governo) disseram que iriam asfaltar a estrada, mas sequer consertam os trechos esburacados direito', desabafa, acrescentando que terá dificuldades em escoar a produção. 'A solução nossa aqui é não produzir, para não ter que sofrer nesta estrada', reclama.
Situação idêntica vivem mais de um milhão de pessoas que moram nas margens destas rodovias, que deveriam servir para integrar a Amazônia ao restante do País. É por estas duas rodovias que é escoada a produção agrícola do oeste paraense, mas no inverno é quase impossível transportar cargas por estas estradas. 'No inverno eu saiu pro asfalto e só volto no verão. Nem se pagar o dobro pelo frete eu fico, porque não compensa', garante o caminhoneiro Nelson Sousa.
No inverno, o tráfego nas rodovias federais da região fica mesmo quase impossível. A maioria dos veículos só passa nos atoleiros arrastados por tratores, cujos donos chegam a cobrar R$ 100,00 para passar cada veículo. Os atoleiros chegam a ter cerca de cinco quilômetros de extensão. O cenário parece mais com uma trilha de rali que com uma rodovia federal.
O trabalho de recuperação feito por empreiteiras contratadas pelo governo federal contemplou apenas alguns trechos destas duas rodovias, mas a maioria do percurso está esburacada, com grandes valas no meio da estrada e pontes de madeiras caindo aos pedaços. Mesmo nos trechos onde houve recuperação, a qualidade do serviço é ruim e quando chove fica muito liso, porque não foi feito empiçarramento.
Para Jovelino Freitas, que mora na margem da BR-163, entre as cidades paraenses de Santarém e Rurópolis, a situação é idêntica a todos os outros anos, ou seja, a previsão é de que imensos atoleiros se formem no leito da rodovia. 'Eles não consertaram o trecho do quilômetro 145 até Rurópolis e não vai passar nada, por que nem bem choveu já deu atoleiro. Semana passada tinha uma fila de mais de 20 caminhões perto do morro do Anajá', disse o morador.
O agricultor João Francisco, que mora em uma estrada vicinal da Santarém-Cuiabá, está desanimado. 'A gente sofre tanto aqui, porque estamos abandonados. Eles (governo) disseram que iriam asfaltar a estrada, mas sequer consertam os trechos esburacados direito', desabafa, acrescentando que terá dificuldades em escoar a produção. 'A solução nossa aqui é não produzir, para não ter que sofrer nesta estrada', reclama.
Situação idêntica vivem mais de um milhão de pessoas que moram nas margens destas rodovias, que deveriam servir para integrar a Amazônia ao restante do País. É por estas duas rodovias que é escoada a produção agrícola do oeste paraense, mas no inverno é quase impossível transportar cargas por estas estradas. 'No inverno eu saiu pro asfalto e só volto no verão. Nem se pagar o dobro pelo frete eu fico, porque não compensa', garante o caminhoneiro Nelson Sousa.
No inverno, o tráfego nas rodovias federais da região fica mesmo quase impossível. A maioria dos veículos só passa nos atoleiros arrastados por tratores, cujos donos chegam a cobrar R$ 100,00 para passar cada veículo. Os atoleiros chegam a ter cerca de cinco quilômetros de extensão. O cenário parece mais com uma trilha de rali que com uma rodovia federal.
Fonte:
ORM
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330991/visualizar/
Comentários