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Nacional
Quinta - 08 de Dezembro de 2005 às 09:29

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Sete pessoas foram denunciadas na primeira ação criminal que chega à Justiça Federal envolvendo o caso Daslu, butique de luxo de São Paulo. Eles são acusados pelo Ministério Público Federal de formação de bando ou quadrilha e de descaminho. A decisão de pedir a abertura de processo foi tomada pelos procuradores da República Mateus Baraldi Magnani e Jefferson Aparecido Dias. O anúncio da decisão será feito hoje. Os procuradores não quiseram revelar quem são os acusados.

As investigações sobre o suposto esquema de contrabando e de fraude fiscal envolvendo a Daslu começaram em outubro de 2004 com a apreensão de uma nota fiscal da Gucci que estava em um contêiner no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A nota mostrava a venda direta da grife italiana para a Daslu enquanto outra nota, a que foi apresentada à Receita Federal dizia que a mercadoria havia sido exportada por uma de Miami (EUA) para uma importadora no Brasil.

Desde então, passou a desconfiar que as empresas eram usadas como fachada pela Daslu. Escutas telefônicas demonstraram que acusados no caso estavam planejando a queima de documentos sobre a fraude. Isso motivou, em julho deste ano, a Operação Narciso. Policiais federais revistaram a Daslu, apreenderam documentos e prenderam a proprietária da loja, a empresária Eliana Maria Piva de Albuquerque Tranchesi, e seu irmão, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, além de dois outros acusados. Todos formam soltos em seguida.

O advogado de Eliana e de Antonio Carlos, Rui Celso Reale Fragoso, disse ao jornal O Estado de S.Paulo que não sabia se a denúncia havia sido apresentada. "Me surpreende muito se for essa a tipificação penal (formação de quadrilha e descaminho). Mas qualquer análise sem ter conhecimento formal da denúncia é prematura".




Fonte: Terra

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