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José Alencar volta a se queixar dos juros altos
São Paulo - O vice-presidente da República, José Alencar, voltou a fazer carga contra a política de juros do governo. "É só verificar a curva da nossa dívida, que, apesar de um superávit primário altíssimo, tem crescido porque o orçamento é deficitário", reclamou em entrevista ao "Espaço Aberto", da Globo News. "E é deficitário em razão de um item, que são os juros exorbitantes Nós estamos pagando dez vezes mais que a média básica real de 40 países que têm banco central e que também adotam política monetária através de juros."
Ao responder a uma pergunta sobre se a atual política econômica corresponde àquela pregada durante a última campanha presidencial, o vice-presidente procurou eximir-se de culpa. "O meu discurso de campanha sempre foi rigorosamente contra a política de juros que temos praticado há muitos anos e que tem perturbado a vida brasileira."
Ele disse que não pode haver investimento enquanto as atividades produtivas não puderem remunerar o custo do capital. "Algum investimento há, mas o Brasil poderia estar crescendo a taxas altíssimas de 8% a 10% nesses últimos dez anos."
Falso dilema - Alencar classificou de "falso dilema" a tese de que uma queda mais acelerada da Selic poderia levar a uma elevação da inflação. Segundo disse, a política de juros altos como instrumento de política monetária para combater a inflação torna-se inócua por causa dos preços administrados e cartelizados e também porque dois terços da população restringem-se a consumir apenas o essencial.
"Você não pode achatar o consumo de quem não consome", frisou o vice-presidente. "É preciso que se sinta isso antes de se adotar uma política que mata os investimentos e que mata a economia", exortou.
Reeleição - O também ministro da Defesa evitou responder se estaria disposto a repetir a chapa vencedora de 2002 com o presidente Lula. "Não posso fazer avaliação com base em conjecturas", esquivou-se. "O que eu posso dizer é que a minha mulher e os meus filhos querem que eu volte para casa", garantiu, lembrando que o presidente Lula ainda não se decidiu sobre a reeleição.
Ao responder a uma pergunta sobre se a atual política econômica corresponde àquela pregada durante a última campanha presidencial, o vice-presidente procurou eximir-se de culpa. "O meu discurso de campanha sempre foi rigorosamente contra a política de juros que temos praticado há muitos anos e que tem perturbado a vida brasileira."
Ele disse que não pode haver investimento enquanto as atividades produtivas não puderem remunerar o custo do capital. "Algum investimento há, mas o Brasil poderia estar crescendo a taxas altíssimas de 8% a 10% nesses últimos dez anos."
Falso dilema - Alencar classificou de "falso dilema" a tese de que uma queda mais acelerada da Selic poderia levar a uma elevação da inflação. Segundo disse, a política de juros altos como instrumento de política monetária para combater a inflação torna-se inócua por causa dos preços administrados e cartelizados e também porque dois terços da população restringem-se a consumir apenas o essencial.
"Você não pode achatar o consumo de quem não consome", frisou o vice-presidente. "É preciso que se sinta isso antes de se adotar uma política que mata os investimentos e que mata a economia", exortou.
Reeleição - O também ministro da Defesa evitou responder se estaria disposto a repetir a chapa vencedora de 2002 com o presidente Lula. "Não posso fazer avaliação com base em conjecturas", esquivou-se. "O que eu posso dizer é que a minha mulher e os meus filhos querem que eu volte para casa", garantiu, lembrando que o presidente Lula ainda não se decidiu sobre a reeleição.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331043/visualizar/
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