Ampa solicita continuidade do Fundo de Apoio à Cultura do Algodão
O fundo foi instituído em 1997 a partir do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalmat), por meio do qual o Estado concede incentivos fiscais aos produtores que atendem requisitos de qualidade da fibra e preservação ambiental. Do incentivo pago pelo Proalmat, o produtor recolhe 15% ao Facual.
Segundo o presidente da Ampa, João Luiz Pessa, foram apresentados ao governador um balanço dos projetos realizados pontualmente pela associação com os recursos do Facual. Pessa citou o desenvolvimento da biotecnologia de melhoramento do algodão mato-grossense e do marketing do produto no exterior.
Ações que, de acordo com Pessa, respeitam o objetivo para qual o fundo foi criado, que inclui a pesquisa do algodão em busca de variedades mais produtivas resistentes a doenças e pragas, no treinamento de mão-de-obra e promoção do algodão de Mato Grosso. “Mostramos que o fundo está viabilizando projetos, por isso precisamos que ele continue”, observou.
João Pessa destacou ainda a queda de 40% na área plantada de algodão no Estado, que representa uma redução de 150 mil hectares e 200 mil toneladas de pluma. Apesar disso, o dirigente garantiu a não desativação da estrutura produtiva do algodão em Mato Grosso.
A situação é crítica, mas não vamos desativar a estrutura da estrutura produtiva do algodão no Estado, apenas interromper temporariamente até que a cultura saía dessa crise“, disse.
Participaram da audiência os conselheiros do Facual Álvaro Salles, Benjamin Zandonadi, o presidente de núcleo da Ampa, Cirineu Aguiar e o diretor executivo, Décio Tocantins.
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