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Economia
Quarta - 07 de Dezembro de 2005 às 15:58

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As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 39,936 bilhões de janeiro a novembro de 2005. O resultado é cerca de US$ 900 milhões – ou 10,8% – acima do valor exportado durante todo o ano passado. Nesses 11 primeiros meses, as importações totalizaram US$ 4,652 bilhões, um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2004. Com esses números, o superávit do setor alcançou a marca de US$ 35,284 bilhões. Somente no mês passado, as exportações do setor somaram US$ 3,723 bilhões, ocasionando um superávit de US$ 3,261 bilhões. Esses números representam um aumento de 24,8% em comparação com igual período de 2004.

Os resultados da balança comercial foram divulgados hoje pelo Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além do crescimento das exportações de agronegócio, os números mostram os grupos de produtos que tiveram maior crescimento nas exportações: açúcar e álcool (51,8%), café (46%), carnes (30,7%), fumo e tabaco (14,5%), leite e laticínios e ovos (12,6%), cacau e suas preparações (23%) e frutas, hortaliças e preparações (16,1%). Em termos de produtos, os destaques são os seguintes: carne suína (57,4%), açúcar (52,3%), café em grãos (48,7%), álcool (49%), carne bovina in natura (24,9%), frango in natura (32%), frango industrializado (85,3%) e frutas frescas (20,5%).

O grupo de produtos que mais se destacou no comércio exterior do agronegócio brasileiro foi o da soja e seus derivados, com aumento de 80,2% nos embarques. A receita das vendas do complexo foi de US$ 733,8 milhões, contra US$ 407 milhões do mesmo período de 2004. Em seguida, aparecem açúcar e álcool, com incremento de 33,1%, carnes, com 14%, papel e celulose, com 22,8%, fumo e tabaco, com 38%, sucos de frutas, com 37,6%, frutas, hortaliças e preparações, com 50%, e café, com 20%.

As vendas externas de carnes chegaram a US$ 610,4 milhões, contra os US$ 535,4 milhões de novembro do ano passado. As taxas mais elevadas de crescimento foram de carne bovina industrializada, com 28%, frango in natura, com 39%, e frango industrializado, com incremento de 82,8%. As exportações de carne bovina in natura reduziram 7,6%, com o valor caindo dos US$ 184 milhões registrados em igual período de 2004 para US$ 170 milhões em novembro de 2005. Segundo o Mapa, a retração foi provocada pelo embargo ao produto nacional em razão dos focos de febre aftosa ocorridos no Mato Grosso do Sul em outubro.





Fonte: RMT online

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