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Facções ameaçam pôr fim à trégua se ANP continuar com detenções
Duas facções palestinas ameaçaram hoje pôr fim ao ano de trégua se a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não deixar de deter milicianos na Cisjordânia.
As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa e os Comitês de Resistência Popular palestinos pediram ao presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que ordene a libertação dos milicianos que se encontram em prisões palestinas.
A ANP deteve ontem dois ativistas da Jihad Islâmica na cidade de Belém e outros três membros dessa organização na cidade cisjordaniana de Nablus.
Os detidos são suspeitos de participar do atentado suicida de segunda-feira na cidade israelense de Natânia, que causou a morte de cinco pessoas e feriu outras cem.
Em comunicado enviado à imprensa, as duas facções palestinas pedem a Abbas que estabeleça um limite na perseguição de milicianos, que esses dois grupos descrevem como uma "tragédia". E afirmam que estas detenções são "uma armadilha de segurança" e que "os nomes dos milicianos detidos serão incluídos nas listas negras de Israel".
Além disso, as facções ameaçam que se a ANP não atender suas exigências e não mudar de direção na luta contra a ocupação, serão elas que a obrigarão a fazê-lo em 48 horas.
E acrescentam que consideraram estranha a reação de alguns funcionários palestinos com "choros e lamentos" após a notícia do atentado suicida. "Sua posição mostra que servem aos interesses da ocupação", afirmam as milícias.
Saraya Al Quds, facção armada da Jihad Islâmica que assumiu a autoria do atentado de Natânia, alega que foi a resposta aos "crimes diários" de Israel contra os palestinos na Cisjordânia e em Gaza.
A ANP deteve ontem dois ativistas da Jihad Islâmica na cidade de Belém e outros três membros dessa organização na cidade cisjordaniana de Nablus.
Os detidos são suspeitos de participar do atentado suicida de segunda-feira na cidade israelense de Natânia, que causou a morte de cinco pessoas e feriu outras cem.
Em comunicado enviado à imprensa, as duas facções palestinas pedem a Abbas que estabeleça um limite na perseguição de milicianos, que esses dois grupos descrevem como uma "tragédia". E afirmam que estas detenções são "uma armadilha de segurança" e que "os nomes dos milicianos detidos serão incluídos nas listas negras de Israel".
Além disso, as facções ameaçam que se a ANP não atender suas exigências e não mudar de direção na luta contra a ocupação, serão elas que a obrigarão a fazê-lo em 48 horas.
E acrescentam que consideraram estranha a reação de alguns funcionários palestinos com "choros e lamentos" após a notícia do atentado suicida. "Sua posição mostra que servem aos interesses da ocupação", afirmam as milícias.
Saraya Al Quds, facção armada da Jihad Islâmica que assumiu a autoria do atentado de Natânia, alega que foi a resposta aos "crimes diários" de Israel contra os palestinos na Cisjordânia e em Gaza.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331176/visualizar/
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