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Agronegócios
Quarta - 07 de Dezembro de 2005 às 08:37
Por: Fabíola Salvador

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Safra 2005/06: produção de grãos pode ser recorde, informa Conab Brasília, 6 - O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira, afirmou hoje que a produção de grãos na safra 2005/06 poderá ser recorde. A segunda estimativa da estatal para a atual safra, que começou a ser cultivada em meados de setembro, indica colheita de 122,7 milhões a 124,9 milhões de toneladas. Se confirmado o intervalo superior, esta será a maior safra da história do País, informou a Conab.

A produção estimada significa incremento de 9,2 milhões a 11,4 milhões de t de grãos. A comparação foi feita com a safra anterior, 2004/05, que teve colheita de 113,5 milhões de t, representando crescimento entre 8,1% e 10%.

De acordo com o presidente da Conab, a previsão do bom desempenho da safra deve-se à recuperação da produtividade do milho e da soja, culturas que foram prejudicadas no ano agrícola anterior pela estiagem, principalmente nos Estados do sul.

O segundo levantamento da Conab indica redução na área cultivada. A área plantada na safra passada foi de 48,9 milhões de hectares e para este ano a expectativa é de cultivo de 46,3 milhões a 47 milhões de hectare, representando redução de 5,3% a 3,7%.

A segunda estimativa da Conab para a safra 2005/06 indica aumento na área plantada com milho. Na safra 2005/06 os produtores devem plantar de 9,4 milhões a 9,6 milhões de hectares com o cereal em comparação com 9 milhões de hectares na safra de verão do ano passado. O aumento será de 4,4% a 5,9%.

A produção de milho na safra de verão deverá passar de 27,3 milhões de toneladas para o intervalo entre 32,3 milhões e 32,9 milhões de t, com crescimento de 18,4% a 20,5%.

A produção de soja na safra 2005/06 ficará entre 57,3 milhões e 58,5 milhões de toneladas. Essa produção representa alta de 12,3% e 14,6% quando comparada com a colheita de 51,09 milhões de t de 2004/05. De acordo com a Conab, a área plantada deve cair de 23,3 milhões de hectares para o intervalo entre 21,7 milhões e 22,14 milhões de hectares, representando recuo de 6,9% a 5%.

"O desestímulo à cultura é atribuído às baixas cotações do produto no mercado interno e externo, aliado à desvalorização cambial, disse o presidente da estatal, Jacinto Ferreira.




Fonte: Agencia Estado

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