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Pesquisador da Embrapa Soja avalia ferrugem asiática em Mato Grosso
A ocorrência precoce de ferrugem asiática na região de Primavera do Leste (230 km de Cuiabá) é a que mais preocupa pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa e Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e técnicos mato-grossenses, porque as lavouras ainda estão em estádio vegetativo, o que pode elevar ainda mais o custo de produção em função do número de aplicações. Primavera do Leste registrou o primeiro foco de ferrugem em área comercial da safra de soja 2005/06, em 18 de outubro, em uma lavoura com 25 dias de plantio, onde havia sido cultivada a soja sob pivô no inverno. O pesquisador da Embrapa-Soja, de Londrina, Paraná e um dos maiores especialistas no assunto, o fitopatologista, José Tadashi Yorinori, percorreu alguns municípios do Estado e proferiu palestra esclarecendo dúvidas sobre a doença.
Na avaliação do pesquisador José Tadashi Yorinori, este deve ser um ano de risco. “O produtor deve ficar preocupado sim. Mesmo nas regiões onde ainda não foram detectados focos em lavouras comerciais, é preciso estar atento às plantas voluntárias (plantas guaxas) e não confundir com outras doenças da soja. O agricultor que ainda não domina as informações sobre a ferrugem deve procurar um agrônomo que já tenha experiência para identificar a doença e saber o momento correto de aplicar o produto quando os primeiros focos aparecerem, na propriedade ou na vizinhança”, orienta.
Para a Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) essa pode ser a pior safra desde que a doença apareceu no Brasil em 2002. “É uma conjunção de fatores negativos. O agricultor descapitalizado pode ficar sem recursos para efetuar o controle eficiente da lavoura e os focos já identificados em diversas lavouras implantadas mostram a conseqüência do plantio contínuo de soja em função da safra de inverno”, avalia Luiz Nery Ribas, secretário-executivo da associação.
Nery aponta outros fatores que, combinados com a ferrugem, podem se transformar em um pesadelo para esta safra. “É uma safra com baixo nível de adoção de tecnologias e de investimentos em insumos. O agricultor já vem de uma situação complicada desde o ano passado e podem faltar recursos para conduzir a safra”, explica citando como exemplo o número de aplicações contra a doença. “Se o clima continuar favorável, muitos agricultores podem ter que fazer até cinco aplicações, quando na verdade estão preparados para duas, em média”, explica. Para a Aprosoja, este ano a ferrugem asiática pode se transformar na “aftosa da agricultura”.
Na avaliação do pesquisador José Tadashi Yorinori, este deve ser um ano de risco. “O produtor deve ficar preocupado sim. Mesmo nas regiões onde ainda não foram detectados focos em lavouras comerciais, é preciso estar atento às plantas voluntárias (plantas guaxas) e não confundir com outras doenças da soja. O agricultor que ainda não domina as informações sobre a ferrugem deve procurar um agrônomo que já tenha experiência para identificar a doença e saber o momento correto de aplicar o produto quando os primeiros focos aparecerem, na propriedade ou na vizinhança”, orienta.
Para a Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) essa pode ser a pior safra desde que a doença apareceu no Brasil em 2002. “É uma conjunção de fatores negativos. O agricultor descapitalizado pode ficar sem recursos para efetuar o controle eficiente da lavoura e os focos já identificados em diversas lavouras implantadas mostram a conseqüência do plantio contínuo de soja em função da safra de inverno”, avalia Luiz Nery Ribas, secretário-executivo da associação.
Nery aponta outros fatores que, combinados com a ferrugem, podem se transformar em um pesadelo para esta safra. “É uma safra com baixo nível de adoção de tecnologias e de investimentos em insumos. O agricultor já vem de uma situação complicada desde o ano passado e podem faltar recursos para conduzir a safra”, explica citando como exemplo o número de aplicações contra a doença. “Se o clima continuar favorável, muitos agricultores podem ter que fazer até cinco aplicações, quando na verdade estão preparados para duas, em média”, explica. Para a Aprosoja, este ano a ferrugem asiática pode se transformar na “aftosa da agricultura”.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331279/visualizar/
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