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Internacional
Terça - 06 de Dezembro de 2005 às 15:53

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Pequim - A China contestou o teor de um relatório elaborado por um investigador da ONU, que afirma haver tortura generalizada no país. De acordo com o governo chinês, as autoridades locais dispõem de mecanismos capazes de evitar a disseminação do problema por seu território. Manfred Nowak, primeiro investigador da ONU especializado em tortura a visitar a China, disse na semana passada que ouviu histórias de espancamentos e privação do sono durante visitas a centros de detenção em Pequim, no Tibete e na região de maioria muçulmana de Xinjiang.

"A China não pode aceitar a alegação de que há tortura generalizada no país", declarou Qin Gang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, durante um encontro semanal com a imprensa. "Nós entendemos que o trabalho relator é encontrar problemas e fazer suas críticas, mas um período de apenas duas semanas, com visitas a apenas três cidades, pode levar a conclusões precipitadas", declarou Qin.

De acordo com ele, o teor do relatório carece de base factual e não condiz com a realidade. Qin disse ainda que a tortura foi oficialmente banida na China em 1996, e afirmou que o governo impôs mecanismos capazes de impedir a prática.




Fonte: AP

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