Ataque suicida em shopping israelense mata 5 pessoas
A Jihad Islâmica assumiu responsabilidade pelo atentado, alegando ter se tratado de uma retaliação aos recentes assassinatos seletivos israelenses contra líderes do grupo militante palestino.
O ataque acrescenta ainda mais tensão na relação entre Israel e os palestinos -marcada por recentes ataques aéreos israelenses e disparos de foguetes palestinos - antes de eleições de ambos os lados. O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, convocou seu gabinete de segurança para uma reunião hoje, quando será definida uma resposta.
Comandantes de segurança já sugeriram que Israel promova mais assassinatos seletivos de líderes militantes nos territórios palestinos. Segundo a polícia, seguranças e policiais perceberam um homem carregando uma bolsa suspeita perto da entrada do shopping. "Ele vestia uma camisa suada preta e a bolsa estava de seu lado direito. Gritei para eles tirarem a mão dele da sacola e então um segurança o agarrou", contou a policial Shoshi Attia. "Eu estava olhando para os olhos dele quando ele pressionou o botão e explodiu".
Sharon tem condicionado a retomada das negociações de paz à repressão da Autoridade Palestina aos grupos militantes, depois da retirada israelense da Faixa de Gaza em setembro.
"Esse grave ataque em Netânia é mais uma prova da ineficácia da Autoridade Palestina sob a liderança de Abu Mazen", disse o chanceler israelense, Silvan Shalom, referindo-se ao líder palestino Mahmud Abbas. Em Ramallah, Abbas condenou o ataque e prometeu uma dura resposta.
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