Presa em estado terminal é julgada e condenada
Acusados de tráfico de drogas (há quatro meses, policiais encontraram 19 pedras de crack, menos de 17 gramas, na sua casa em Campinas), eles não têm direito de recorrer em liberdade já que o crime é considerado hediondo. Iolanda voltou à Penitenciária Feminina da capital paulista, para onde havia sido transferida há cinco dias, depois que a Folha de S.Paulo mostrou que ela não tinha atendimento adequado na Penitenciária do Tatuapé, onde estava desde agosto.
O advogado de Iolanda, Rodolpho Pettená Filho, entrou com uma apelação no Tribunal de Justiça de São Paulo recorrendo do julgamento e pedindo prisão domiciliar ou indulto humanitário para que ela possa passar seus últimos dias de vida em casa.
O advogado afirma que a droga foi jogada na casa da família por um estranho momentos antes da chegada da polícia. Já o juiz José Guilherme Di Rienzo Marrey, da 6ª Vara Criminal de Campinas, que deu a sentença, afirma que "a estória inventada pelos réus é repleta de falhas" e que "não resta qualquer dúvida quanto à autoria e materialidade de um delito de tráfico de entorpecentes".
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