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Saúde
Terça - 06 de Dezembro de 2005 às 09:23

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O Estado de Mato Grosso promoveu, durante os dias 1,2 e 3 de dezembro, o Iº Congresso Mato-grossense de DST/Aids e Hepatites Virais e em Perinatologia.

A finalidade do evento foi discutir políticas avançadas para o controle da doença realizando, ao mesmo tempo, a capacitação de equipes técnicas que trabalham na área, na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Estado entende que a Aids é uma doença estabelecida que necessita de programas que atuem no seu controle desenvolvendo várias ações para cumprir essa meta.

O Congresso foi inserido dentro dessa política tendo terminado, no sábado (03.12), com mais de 800 profissionais da área de saúde participando das varias mesas redondas realizadas, no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá, numa realização da Secretaria de Estado de Saúde (Ses).

Um dos temas abordados, e que atestou o alto nível de informação do evento, foi o que recapitulou os direitos e deveres das gestantes portadoras de HIV/Aids.

Além do pré-natal, a gestante portadora destas doenças tem direito a testagem HIV em tempo hábil, sigilo no resultado do exame e tratamento, acompanhamento pré-natal, recebimento de anti-retrovirais, parto de referência, respeito na maternidade, acompanhamento do recém-nascido e aleitamento artificial por dois anos, dentre outros cuidados.

O congresso destacou que a gestante deve tomar a medicação antes e durante o parto, dar AZT xarope para o recém-nascido, não amamentar, acompanhar o recém-nascido e manter o cartão de vacina em dia. O papel do médico é orientar todo pré-natal e prestar toda a assistência necessária.

A coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Helena Lopes, explicou que a transmissão vertical destas doenças, ou seja, da mãe para o feto é totalmente prevenível se a mãe tiver uma boa assistência durante o pré-natal e no parto. “No pré-natal a gestante deve realizar pelo menos seis consultas, sendo a primeira antes de completar três meses de gravidez.

Os exames de HIV e VDRL (sífilis) também devem ser feitos no primeiro trimestre e são importantes para que, se detectada algumas destas doenças, a mãe possa ser tratada e assim evitar a transmissão para o bebê”, disse.




Fonte: Diário de Cuiabá

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