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Polícia prende falso missionário suspeito de violentar crianças em MT
Trinta crianças podem ter sido violentadas por um homem que se apresentava como missionário e músico em diversas cidades. Pelo menos duas dessas vítimas foram mortas neste ano, após sofrerem abuso sexual. José Aírton Pontes, 49, é acusado de agir em dez Estados (PR, SC, SP, MG, MS, MT, RO, GO, TO e RJ).
Com quatro condenações por estupro e atentado violento ao pudor --uma em Curitiba, em 1975, duas em Lages (SC) e uma em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), em 2004--, Pontes voltou a ser preso no dia 3 de novembro, agora pela polícia de Francisco Beltrão (PR).
Ele foi acusado de abusar sexualmente e matar o garoto Renato Renan Poronizak, 7, no município vizinho de Marmeleiro, sudoeste paranaense.
O corpo do menino foi encontrado estrangulado, três dias após o seu desaparecimento, escondido em uma plantação de pinos. Exames comprovaram que ele foi violentado. Detido em Pinhalzinho (SC), Pontes confessou o crime.
Em seguida, ele foi transferido para Curitiba, a pedido do Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas), que investigava o desaparecimento de Jéssica Moraes de Oliveira, 8, na Cidade Industrial de Curitiba, em junho. Ela foi vista pela última vez com um homem em uma bicicleta vermelha, com garupa na frente. Atrás, ele levava uma viola.
"Junto com os objetos apreendidos com o acusado havia uma bicicleta vermelha, cuja descrição era a mesma da que levava a Jéssica. A descrição dele também batia. E ele não só assumiu o crime como nos levou ao corpo", disse a delegada-titular do Sicride, Márcia Tavares dos Santos.
Os restos mortais da menina foram localizados em Almirante Tamandaré, também em uma plantação de pinos. O Instituto de Criminalística e o IML (Instituto Médico Legal) precisaram realizar exames de DNA para comprovar a identidade da criança. Vítimas
"Ainda aguardamos informações dos outros Estados, mas, no Paraná, ele agiu da mesma forma com essas duas vítimas. Primeiro as chamou para dar uma volta de bicicleta, depois abusou sexualmente e asfixiou com as mãos", disse a delegada.
De acordo com Santos, o falso missionário é réu confesso, não dificultou em nada a investigação e não pediu advogado de defesa.
A polícia não informou onde ele está preso por motivos de segurança. As investigações revelaram que ele se apresentava como missionário nas cidades por onde passava e, dessa forma, conseguia abrigo e comida de pastores.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou que, ao todo, Pontes chegou a cumprir 21 anos de reclusão.
Antes de voltar a ser detido, estava sendo procurado pela Justiça paulista por descumprimento de condições impostas para sua liberdade condicional concedida pela comarca de Santa Cruz do Rio Pardo, onde foi detido com o nome de Sidnei Padilha.
A polícia paranaense descobriu que Pontes também usava os nomes falsos de Sidnei Padilha Fristch e Elias Generoso Batista Rocha. "Ele tinha identidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo", afirmou Santos.
Casos
Pelas apurações policiais, o falso missionário começou a cometer crimes sexuais por volta dos 15 anos.
Além das duas mortes confessadas no Paraná, ambas ocorridas neste ano, Pontes admitiu que pode ter assassinado pelo menos outras duas crianças: um menino em Lages, em 1987, e outro em Curitibanos, no ano seguinte. Em ambos os casos, os garotos foram deixados desacordados por ele.
A delegada aguarda o resultado de avaliações psicológicas e psiquiátricas a que Pontes foi submetido quando esteve preso para pedir uma nova avaliação. Para Santos, ele não consegue conter seus impulsos quando está em liberdade, não sabendo explicar a razão de matar.
Com quatro condenações por estupro e atentado violento ao pudor --uma em Curitiba, em 1975, duas em Lages (SC) e uma em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), em 2004--, Pontes voltou a ser preso no dia 3 de novembro, agora pela polícia de Francisco Beltrão (PR).
Ele foi acusado de abusar sexualmente e matar o garoto Renato Renan Poronizak, 7, no município vizinho de Marmeleiro, sudoeste paranaense.
O corpo do menino foi encontrado estrangulado, três dias após o seu desaparecimento, escondido em uma plantação de pinos. Exames comprovaram que ele foi violentado. Detido em Pinhalzinho (SC), Pontes confessou o crime.
Em seguida, ele foi transferido para Curitiba, a pedido do Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas), que investigava o desaparecimento de Jéssica Moraes de Oliveira, 8, na Cidade Industrial de Curitiba, em junho. Ela foi vista pela última vez com um homem em uma bicicleta vermelha, com garupa na frente. Atrás, ele levava uma viola.
"Junto com os objetos apreendidos com o acusado havia uma bicicleta vermelha, cuja descrição era a mesma da que levava a Jéssica. A descrição dele também batia. E ele não só assumiu o crime como nos levou ao corpo", disse a delegada-titular do Sicride, Márcia Tavares dos Santos.
Os restos mortais da menina foram localizados em Almirante Tamandaré, também em uma plantação de pinos. O Instituto de Criminalística e o IML (Instituto Médico Legal) precisaram realizar exames de DNA para comprovar a identidade da criança. Vítimas
"Ainda aguardamos informações dos outros Estados, mas, no Paraná, ele agiu da mesma forma com essas duas vítimas. Primeiro as chamou para dar uma volta de bicicleta, depois abusou sexualmente e asfixiou com as mãos", disse a delegada.
De acordo com Santos, o falso missionário é réu confesso, não dificultou em nada a investigação e não pediu advogado de defesa.
A polícia não informou onde ele está preso por motivos de segurança. As investigações revelaram que ele se apresentava como missionário nas cidades por onde passava e, dessa forma, conseguia abrigo e comida de pastores.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou que, ao todo, Pontes chegou a cumprir 21 anos de reclusão.
Antes de voltar a ser detido, estava sendo procurado pela Justiça paulista por descumprimento de condições impostas para sua liberdade condicional concedida pela comarca de Santa Cruz do Rio Pardo, onde foi detido com o nome de Sidnei Padilha.
A polícia paranaense descobriu que Pontes também usava os nomes falsos de Sidnei Padilha Fristch e Elias Generoso Batista Rocha. "Ele tinha identidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo", afirmou Santos.
Casos
Pelas apurações policiais, o falso missionário começou a cometer crimes sexuais por volta dos 15 anos.
Além das duas mortes confessadas no Paraná, ambas ocorridas neste ano, Pontes admitiu que pode ter assassinado pelo menos outras duas crianças: um menino em Lages, em 1987, e outro em Curitibanos, no ano seguinte. Em ambos os casos, os garotos foram deixados desacordados por ele.
A delegada aguarda o resultado de avaliações psicológicas e psiquiátricas a que Pontes foi submetido quando esteve preso para pedir uma nova avaliação. Para Santos, ele não consegue conter seus impulsos quando está em liberdade, não sabendo explicar a razão de matar.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331478/visualizar/
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