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PMs suspeitos de chacina em Niterói saem das ruas
O comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou ontem o afastamento do patrulhamento nas ruas dos 12 PMs integrantes da ação que, no sábado à noite, resultou na morte de cinco pessoas ¿ três adolescentes, um jovem e uma criança de 11 anos ¿, no Morro do Estado, em Niterói (RJ). Oito fuzis e 12 pistolas usadas pelos policiais foram recolhidos para exames de confronto balístico com projéteis retirados dos corpos das vítimas.
Segundo moradores da favela, Wellington Santiago Oliveira Lima, 11 anos, Wedson da Conceição, 24, José Maicon dos Santos Fragoso, 16, Edmilson Santos da Conceição, 15, e Luciano Rocha Tavares, 12, foram executados por PMs que estavam escondidos no morro. Carlos Alberto Souza dos Santos, 13, baleado na perna, continua internado no Hospital Antônio Pedro, em Niterói. José Maicon era o único com passagem pela polícia.
Agentes da Inspetoria-Geral e da Delegacia de Homicídios, que assumiu as investigações, voltaram ontem ao morro para fazer medições e verificar se as condições do local estão de acordo com os depoimentos dos PMs. Peritos também recolheram amostras de sangue encontradas no chão, seis cápsulas de fuzil e uma de pistola.
Nesta terça-feira, às 10h, os 12 PMs acusados e equipes da DH-Niterói voltarão à favela para fazer a reconstituição da operação policial de sábado.
Ontem, o chefe do Serviço Reservado do 12º BPM (Niterói) visitou Carlos Alberto no Antônio Pedro. Segundo o comandante do batalhão, coronel Marcos Jardim, o garoto negou fazer parte do tráfico, mas teria afirmado que Wellington, Luciano e Edmílson eram olheiros da boca-de-fumo da localidade Beco do Comando Paraíba (referência a nordestinos que vivem no morro).
No início da noite, o menor foi ouvido por policiais da DH-Niterói. À tarde, os 12 PMs prestaram depoimento na 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
Segundo moradores da favela, Wellington Santiago Oliveira Lima, 11 anos, Wedson da Conceição, 24, José Maicon dos Santos Fragoso, 16, Edmilson Santos da Conceição, 15, e Luciano Rocha Tavares, 12, foram executados por PMs que estavam escondidos no morro. Carlos Alberto Souza dos Santos, 13, baleado na perna, continua internado no Hospital Antônio Pedro, em Niterói. José Maicon era o único com passagem pela polícia.
Agentes da Inspetoria-Geral e da Delegacia de Homicídios, que assumiu as investigações, voltaram ontem ao morro para fazer medições e verificar se as condições do local estão de acordo com os depoimentos dos PMs. Peritos também recolheram amostras de sangue encontradas no chão, seis cápsulas de fuzil e uma de pistola.
Nesta terça-feira, às 10h, os 12 PMs acusados e equipes da DH-Niterói voltarão à favela para fazer a reconstituição da operação policial de sábado.
Ontem, o chefe do Serviço Reservado do 12º BPM (Niterói) visitou Carlos Alberto no Antônio Pedro. Segundo o comandante do batalhão, coronel Marcos Jardim, o garoto negou fazer parte do tráfico, mas teria afirmado que Wellington, Luciano e Edmílson eram olheiros da boca-de-fumo da localidade Beco do Comando Paraíba (referência a nordestinos que vivem no morro).
No início da noite, o menor foi ouvido por policiais da DH-Niterói. À tarde, os 12 PMs prestaram depoimento na 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331505/visualizar/
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