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Rumsfeld acusa imprensa de contar apenas lado negativo do Iraque
O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, criticou hoje a imprensa por contar apenas a parte negativa do conflito no Iraque e recomendou aos cidadãos que sejam otimistas e que não julguem os progressos pelo número de mortos.
Não é justo contar apenas a parte dramática da guerra, disse Rumsfeld. É preciso que todos, tanto os meios de comunicação quanto o Governo, "se esforcem ao máximo para garantir que toda a história está sendo contada".
No discurso que fez na Universidade Johns Hopkins de Washington sob o título de "O futuro do Iraque", o secretário de Defesa ressaltou que há razões para ser otimista a respeito da guerra, na qual mais de 2.100 soldados americanos morreram até agora.
"Mais do que pensar em termos de uma estratégia de saída, deveríamos nos estabilizar em uma estratégia de sucesso", disse o secretário de Defesa para um público composto, na maioria, por estudantes.
O discurso faz parte de uma campanha do Governo para enfrentar a crescente impopularidade do conflito e o aumento das críticas dos que reivindicam a retirada das tropas.
Rumsfeld atribuiu parte da culpa dessa impopularidade, refletida nas pesquisas, aos jornalistas e a seu desejo de competir e contar o que acontece muito rápido e com pouca consistência.
Na opinião do secretário de Defesa, o país vive um momento em que os meios de comunicação divulgam para todo o mundo "o pior dos EUA e de seu Exército", muitas vezes sem apresentar o contexto da informação e sem analisá-la suficientemente.
Isso influencia a opinião pública e, principalmente, as tropas americanas no Iraque. De acordo com Rumsfeld, são os militares enviados ao país árabe que estão contando a seus amigos e familiares por carta ou e-mail a realidade ou, pelo menos, "uma parte" dela.
O chefe do Pentágono disse ainda que os soldados no Iraque sempre o perguntam a razão pela qual os americanos não têm uma percepção correta do que está acontecendo.
"Uma mentira se alastra por todo o mundo à velocidade da luz", disse o chefe do Pentágono, que insistiu não haver nenhuma relação entre o que as pessoas lêem e escutam sobre o Iraque nos EUA e o que os próprios cidadãos iraquianos opinam.
Como exemplo, ele citou algumas histórias "falsas" e "terrivelmente maléficas" que circularam por todo o mundo, como a que dizia que o Corão tinha sido profanado e jogado no vaso sanitário na base americana de Guantánamo (Cuba).
O chefe do Pentágono também mencionou um editorial do jornal The New York Times, no qual se afirmava que os militares americanos usavam táticas que lembravam às do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
Outro caso são as informações sobre os supostos pagamentos secretos do Pentágono a jornais iraquianos para que publicassem histórias escritas por soldados americanos que buscam melhorar a imagem do país no Iraque.
"É uma acusação e não sei ainda se é verdade", disse o secretário de Defesa, que ressaltou que foi iniciada uma investigação sobre o caso.
De acordo com o secretário, o problema é que a notícia já foi divulgada em todo o mundo, embora ainda não haja certeza sobre a denúncia.
Rumsfeld disse compreender que uma história espetacular pode vender mais que a reabertura de uma escola, mas reiterou que "não a história completa".
O chefe do Pentágono também disse que não é correto informar apenas o número de americanos mortos. "Para sermos responsáveis, é preciso deixar de medir o sucesso no Iraque pela ausência de ataques terroristas", ressaltou.
Rumsfeld reconheceu que a guerra não está transcorrendo como era previsto e que surgiram problemas, mas também deixou claro que não foram registradas diversas complicações que eram temidas antes.
As declarações não convencem alguns democratas como o senador Edward Kennedy, que afirmou que o chefe do Pentágono não é a pessoa adequada para convencer os americanos de que o conflito no Iraque transcorre bem.
"O melhor para o futuro do Iraque seria que o presidente (George W.) Bush aceitasse a renúncia de Rumsfeld. Só um secretário de Defesa competente pode traçar um plano viável para o Iraque que permita a nossas tropas começarem a voltar para casa", garantiu.
No discurso que fez na Universidade Johns Hopkins de Washington sob o título de "O futuro do Iraque", o secretário de Defesa ressaltou que há razões para ser otimista a respeito da guerra, na qual mais de 2.100 soldados americanos morreram até agora.
"Mais do que pensar em termos de uma estratégia de saída, deveríamos nos estabilizar em uma estratégia de sucesso", disse o secretário de Defesa para um público composto, na maioria, por estudantes.
O discurso faz parte de uma campanha do Governo para enfrentar a crescente impopularidade do conflito e o aumento das críticas dos que reivindicam a retirada das tropas.
Rumsfeld atribuiu parte da culpa dessa impopularidade, refletida nas pesquisas, aos jornalistas e a seu desejo de competir e contar o que acontece muito rápido e com pouca consistência.
Na opinião do secretário de Defesa, o país vive um momento em que os meios de comunicação divulgam para todo o mundo "o pior dos EUA e de seu Exército", muitas vezes sem apresentar o contexto da informação e sem analisá-la suficientemente.
Isso influencia a opinião pública e, principalmente, as tropas americanas no Iraque. De acordo com Rumsfeld, são os militares enviados ao país árabe que estão contando a seus amigos e familiares por carta ou e-mail a realidade ou, pelo menos, "uma parte" dela.
O chefe do Pentágono disse ainda que os soldados no Iraque sempre o perguntam a razão pela qual os americanos não têm uma percepção correta do que está acontecendo.
"Uma mentira se alastra por todo o mundo à velocidade da luz", disse o chefe do Pentágono, que insistiu não haver nenhuma relação entre o que as pessoas lêem e escutam sobre o Iraque nos EUA e o que os próprios cidadãos iraquianos opinam.
Como exemplo, ele citou algumas histórias "falsas" e "terrivelmente maléficas" que circularam por todo o mundo, como a que dizia que o Corão tinha sido profanado e jogado no vaso sanitário na base americana de Guantánamo (Cuba).
O chefe do Pentágono também mencionou um editorial do jornal The New York Times, no qual se afirmava que os militares americanos usavam táticas que lembravam às do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
Outro caso são as informações sobre os supostos pagamentos secretos do Pentágono a jornais iraquianos para que publicassem histórias escritas por soldados americanos que buscam melhorar a imagem do país no Iraque.
"É uma acusação e não sei ainda se é verdade", disse o secretário de Defesa, que ressaltou que foi iniciada uma investigação sobre o caso.
De acordo com o secretário, o problema é que a notícia já foi divulgada em todo o mundo, embora ainda não haja certeza sobre a denúncia.
Rumsfeld disse compreender que uma história espetacular pode vender mais que a reabertura de uma escola, mas reiterou que "não a história completa".
O chefe do Pentágono também disse que não é correto informar apenas o número de americanos mortos. "Para sermos responsáveis, é preciso deixar de medir o sucesso no Iraque pela ausência de ataques terroristas", ressaltou.
Rumsfeld reconheceu que a guerra não está transcorrendo como era previsto e que surgiram problemas, mas também deixou claro que não foram registradas diversas complicações que eram temidas antes.
As declarações não convencem alguns democratas como o senador Edward Kennedy, que afirmou que o chefe do Pentágono não é a pessoa adequada para convencer os americanos de que o conflito no Iraque transcorre bem.
"O melhor para o futuro do Iraque seria que o presidente (George W.) Bush aceitasse a renúncia de Rumsfeld. Só um secretário de Defesa competente pode traçar um plano viável para o Iraque que permita a nossas tropas começarem a voltar para casa", garantiu.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331520/visualizar/
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