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Irmãos Muçulmanos denunciam que 1.286 seguidores continuam presos
O grupo islamita semiclandestino Irmãos Muçulmanos denunciou hoje a permanência em prisões de 1.286 de seus membros, detidos durante a segunda rodada das eleições legislativas realizadas no Egito há dez dias.
O número dois do grupo, Mohammed Habib, afirmou em entrevista coletiva que entre os detidos se encontram dirigentes, interventores e líderes da campanha eleitoral da irmandade.
Esam al-Arian, outro dirigente da organização, acrescentou que 93 deles foram detidos sem ordem da promotoria, em virtude da "Lei de Emergência", vigente no país desde 1981.
A organização teme que a campanha de detenções faça com que os eleitores se sintam amedrontados na hora de votar nos candidatos da irmandade na próxima rodada das eleições.
"Tenho certeza de que estas 1.286 detenções influirão negativamente na participação dos cidadãos na votação do próximo quarta-feira", disse Habib.
Nas duas primeiras rodadas, os candidatos dos Irmãos - que se apresentam como independentes para fugir do veto por se tratar de um grupo ilegal - obtiveram 76 dos 308 assentos em disputa.
O grupo quer conseguir 35 cadeiras a mais na terceira e última rodada desta semana.
"Caso o regime continue sua política de agressão - ponderou Habib -, talvez (só) consigamos 15 ou 20 cadeiras".
O líder islamita também denunciou haver dezenas de feridos nos hospitais, alguns deles em estado grave.
"Todas as pessoas feridas são simpatizantes dos Irmãos Muçulmanos, e se fosse verdade que foram eles que cometeram atos de intimidação, tal como denuncia (o Partido Nacional Democrático, PND, governista), teriam causado vítimas na outra parte (simpatizantes do PND)", disse.
A organização, que acusou o partido governista de cometer uma série de irregularidades em colaboração com as forças de segurança, insistiu perante os meios de comunicação que sua política para implantar reformas no país segue métodos pacíficos, e que nunca usarão a violência, a intimidação nem o dinheiro para conseguir cadeiras no Parlamento.
No Parlamento atual, os Irmãos Muçulmanos só contam com 17 cadeiras, razão pela qual seu desempenho neste pleito, independentemente do que ocorra na quarta-feira, já é histórico.
O número dois do grupo, Mohammed Habib, afirmou em entrevista coletiva que entre os detidos se encontram dirigentes, interventores e líderes da campanha eleitoral da irmandade.
Esam al-Arian, outro dirigente da organização, acrescentou que 93 deles foram detidos sem ordem da promotoria, em virtude da "Lei de Emergência", vigente no país desde 1981.
A organização teme que a campanha de detenções faça com que os eleitores se sintam amedrontados na hora de votar nos candidatos da irmandade na próxima rodada das eleições.
"Tenho certeza de que estas 1.286 detenções influirão negativamente na participação dos cidadãos na votação do próximo quarta-feira", disse Habib.
Nas duas primeiras rodadas, os candidatos dos Irmãos - que se apresentam como independentes para fugir do veto por se tratar de um grupo ilegal - obtiveram 76 dos 308 assentos em disputa.
O grupo quer conseguir 35 cadeiras a mais na terceira e última rodada desta semana.
"Caso o regime continue sua política de agressão - ponderou Habib -, talvez (só) consigamos 15 ou 20 cadeiras".
O líder islamita também denunciou haver dezenas de feridos nos hospitais, alguns deles em estado grave.
"Todas as pessoas feridas são simpatizantes dos Irmãos Muçulmanos, e se fosse verdade que foram eles que cometeram atos de intimidação, tal como denuncia (o Partido Nacional Democrático, PND, governista), teriam causado vítimas na outra parte (simpatizantes do PND)", disse.
A organização, que acusou o partido governista de cometer uma série de irregularidades em colaboração com as forças de segurança, insistiu perante os meios de comunicação que sua política para implantar reformas no país segue métodos pacíficos, e que nunca usarão a violência, a intimidação nem o dinheiro para conseguir cadeiras no Parlamento.
No Parlamento atual, os Irmãos Muçulmanos só contam com 17 cadeiras, razão pela qual seu desempenho neste pleito, independentemente do que ocorra na quarta-feira, já é histórico.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331526/visualizar/
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