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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 22 de Dezembro de 2012 às 21:37

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Em 2012, a 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre (RS), especializada em crime organizado e contra o sistema financeiro nacional, abriu mais de 90 processos e fechou o ano com R$ 73 milhões em bens apreendidos, incluindo moeda em espécie, aeronaves, embarcações, pedras e metais preciosos, veículos, imóveis e animais.

Entre os casos julgados, estão o de uma quadrilha que operava um banco clandestino e um ex-secretário municipal de Canoas. A quadrilha, que mantinha uma espécie de banco paralelo, enviava recursos para o exterior, onde contava com centenas de clientes. Seu banco de dados era mantido em Montevidéu, no Uruguai, mas uma cópia foi apreendida quando foi trazida ao Brasil para aprimoramento do sistema.

Já o ex-secretário municipal de Canoas foi acusado de ser o mentor de um esquema de fraudes em licitações, conhecido como Operação Solidária. A suspeita foi levantada por conta de um extenso patrimônio, incompatível com os dados declarados à receita federal. Segundo a acusação, ele teria pelo menos 25 imóveis registrados em seu nome ou em nome de familiares e laranjas, além de mais de uma dezena de veículos. Junto com ele, foram denunciadas mais 19 pessoas, das quais 12 foram condenadas. Foi decretado, ainda, o perdimento de cinco apartamentos, 10 terrenos, sete automóveis e uma embarcação. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF






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