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Saúde
Segunda - 05 de Dezembro de 2005 às 13:58

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Os seres humanos correm um maior risco de contrair gripe aviária de galinhas e outras aves de criação durante o abate e o manuseio de aves doentes, informaram em um comunicado publicado nesta segunda-feira duas entidades da ONU que reiteraram que não há problema em se consumir a carne destes animais desde que cozida adequadamente.

"No processo de matar e preparar uma ave viva para alimentação, o abate representa o maior risco na transmissão do vírus de aves infectadas ou doentes para os seres humanas", informaram a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um comunicado conjunto.

"Um número maior de casos humanos confirmados ocorreu durante o abate caseiro e o subseqüente manuseio de aves mortas ou doentes antes do cozimento", afirmou.

A exposição ao vírus pode ocorrer através da inalação de poeira e do contato com superfícies contaminadas com o vírus, alertaram os organizadores.

"O cozimento da carne de aves (galinhas, patos, gansos, perus e galinha d'angola) em 70ºC de forma que nenhuma parte da carne fique crua ou vermelha é uma medida segura para manter o vírus H5N1 em áreas com casos da doença em aves de criação", destacaram as duas organizações.

Ovos de áreas afetadas pela gripe aviária não devem ser consumidos crus ou parcialmente cozidos - com a gema mole, por exemplo -, destacou o comunicado, segundo o qual o cozimento adequado e a pasteurização industrial inativam o vírus presente dentro dos ovos.




Fonte: AFP

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