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Wagner diz que FHC joga no "quanto pior, melhor"
O ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de radicalizar a crise política, no momento em que o governo procura retomar o diálogo no Congresso, depois da cassação do deputado e ex-homem forte do governo José Dirceu.
"Fernando Henrique tem se comportado como cabo eleitoral, não como ex-presidente da República, e está jogando na base do quanto-pior-melhor," disse hoje Wagner à Reuters. "Essa radicalização verbal não vai piorar a vida do PT, porque o nosso prejuízo já está encaixado, mas acaba prejudicando o país."
O ministro referiu-se a declarações do ex-presidente sobre o chamado escândalo do mensalão e à cassação de Dirceu. Na quinta-feira, em entrevista, Fernando Henrique afirmou que a cassação de Dirceu "comprova que houve alguma coisa relacionada a recursos."
"Que espécie de Sherlock é ele para tratar suspeição como prova?," criticou Jaques Wagner, um dos ministros que trabalharam contra a cassação de Dirceu. "O que é que ele quer com essa declaração infeliz? Chamar para a briga em torno do Eduardo Azeredo?", desafiou Wagner. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) renunciou em outubro à presidência de seu partido, depois que a CPI dos Correios comprovou a injeção de recursos em sua campanha ao governo de Minas, em 1998, pelo mesmo esquema que beneficiou PT e aliados entre 2003 e 2005.
Azeredo não foi denunciado por quebra de decoro pela CPI, mas parlamentares do PT trabalham para que seja incluída uma acusação formal ao senador tucano no relatório final dos trabalhos. "Estamos tentando criar um ambiente político melhor, mas isso exige responsabilidade e um cuidado com as palavras que o ex-presidente não tem demonstrado," acrescentou Wagner.
"Fernando Henrique tem se comportado como cabo eleitoral, não como ex-presidente da República, e está jogando na base do quanto-pior-melhor," disse hoje Wagner à Reuters. "Essa radicalização verbal não vai piorar a vida do PT, porque o nosso prejuízo já está encaixado, mas acaba prejudicando o país."
O ministro referiu-se a declarações do ex-presidente sobre o chamado escândalo do mensalão e à cassação de Dirceu. Na quinta-feira, em entrevista, Fernando Henrique afirmou que a cassação de Dirceu "comprova que houve alguma coisa relacionada a recursos."
"Que espécie de Sherlock é ele para tratar suspeição como prova?," criticou Jaques Wagner, um dos ministros que trabalharam contra a cassação de Dirceu. "O que é que ele quer com essa declaração infeliz? Chamar para a briga em torno do Eduardo Azeredo?", desafiou Wagner. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) renunciou em outubro à presidência de seu partido, depois que a CPI dos Correios comprovou a injeção de recursos em sua campanha ao governo de Minas, em 1998, pelo mesmo esquema que beneficiou PT e aliados entre 2003 e 2005.
Azeredo não foi denunciado por quebra de decoro pela CPI, mas parlamentares do PT trabalham para que seja incluída uma acusação formal ao senador tucano no relatório final dos trabalhos. "Estamos tentando criar um ambiente político melhor, mas isso exige responsabilidade e um cuidado com as palavras que o ex-presidente não tem demonstrado," acrescentou Wagner.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331650/visualizar/
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